29/12/2014

Chasing Dreams - Segunda Temporada - Capítulo Onze


United States - CALIFORNIA

Bianca Didone

— Me liga, me envia mensagem, e-mail, carta, telegrama, o que você quiser, só não podemos perder o contato, por favor. - era isso o que Wesley dizia durante o abraço forte que compartilhávamos. Eu não queria ir embora e deixá-los ali, afinal, a amizade que criamos se tornou algo forte que eu gostaria de levar pra vida toda. Eu faria de tudo sim para que não perdêssemos o contato e marcar de nos encontrar algum dia quando eu voltar pra cá, seja por férias ou trabalho. Mas eu com certeza iria voltar, de um jeito ou de outro.

Depois de me despedir de todos que estavam em frente a minha casa, eu entrei na van que nos esperava segurando as lágrimas. E é por isso que eu odiava despedidas. Depois de me sentar ao lado de um Justin Bieber ainda sonolento, eu acenei da janela para Beatriz, Wesley, Drew e Keaton que repetiam o mesmo ato com carinhas de tristeza.

De olhos fechados e de fone nos ouvidos, Justin passou seu braço por meus ombros como fizera na noite anterior e eu coloquei minha cabeça em seu ombro, fechando os olhos e deixando com que o vento que passava rapidamente pela janela me relaxasse. É claro que eu estava sentindo as sequelas deixadas pela noite mal dormida no sofá e me arrependi de não ter me levantado e ido para o meu quarto. 

Ontem Justin e eu acabamos dormindo no sofá, depois de cansar de brincar de adivinhar e sentir o cansaço do dia nos alcançar. Amigos bons como os que tenho não fizeram questão de nos acordar para que pudéssemos deitar num lugar mais confortável. Apenas pegaram uma coberta e jogaram por cima de nós dois, depois de começar a zoar com nossos rostos. Nunca imaginei que ficaria tão horrorosa com batom nos olhos.

Essa parte divertida da minha manhã não muda o fato de eu ainda estar mal. Eu não precisei falar nada para que todos percebessem que Harry e eu não estávamos em nosso melhor momento, já que não trocamos uma palavra durante o café da manhã. Nem se quer sentamos juntos como de costume. O clima estava pesado e todos resolveram ficar em silêncio, o que fez com que tudo piorasse. Não. Não estávamos nos falando e por enquanto eu prefiro que tudo continue assim. Eu preciso de um tempo para me organizar e sei que ele precisa disso também.

Ao chegarmos no aeroporto, os agentes dos meninos estavam lá a nossa espera e confesso que foi horrível perceber o tanto de gente que havia ali. Fotógrafos e repórteres de programa de fofoca colocavam suas câmeras em cima dos meninos enquanto Leca e eu éramos obrigadas a sofrer com isso também. 

A nossa relação com os meninos nunca foi pública. Sempre que saíamos juntos era para algum lugar reservado ou então, escolhíamos a casa de um de nós para passar a tarde ou fazer alguma coisa a noite, por isso a mídia não sabia muita coisa sobre nós duas e sinceramente isso era ótimo. A última coisa que eu quero é que minha cara esteja estampada em alguma revista por namorar e ser amiga de pessoas famosas. Adoro minha privacidade.

Os meninos pararam para tirar fotos com as fãs e dar autógrafos, enquanto Leticia e eu corremos para embarcar. Senti meu coração gelar ao entrar no avião e me lembrar que minha poltrona ficava bem ao lado da que pertencia a Harry. Eu sei que eu poderia trocar de lugar com alguns dos meninos, mas foi tarde demais. Harry já estava sentado ao meu lado, com os olhos presos na janela. Eu não queria sair dali sem mais nem menos, talvez ele pensasse que sua presença não era mais desejada por mim. Era sim.

Assim que as aeromoças terminaram seu discurso de segurança, eu senti meu coração acelerar. Era estranho pra mim saber que mesmo depois de tantas viagens de avião eu ainda sentia medo. Eu parecia uma criança medrosa em situações como essa, era completamente constrangedor. Mas meu medo de altura com certeza era maior que qualquer constrangimento, então eu não me importava muito com o que eu aparentava durante os voos.

De olhos fechados, cinto travado e mãos apertando o braço da poltrona, senti meu coração disparar um pouco mais ao sentir que o avião já não estava mais no chão. Era agoniante. Mas antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa para desviar meus pensamentos, uma mão quente e firme sobre a minha fez esse trabalho por mim. O apertar de leve que minha mão recebia era como se alguém sussurrasse em meu ouvido para que eu não sentisse medo, pois nada iria acontecer enquanto aquela mão estivesse sobre a minha. 

Digo isso porque alguém realmente me disse isso durante um voo. Alguém realmente me fez sentir como eu estava me sentindo agora. E eu sabia bem quem era, não havia como não saber. Abri meus olhos e o encarei, percebendo que ele já fazia isso há um certo tempo. Novamente ele apertou minha mão com um olhar encorajador, enquanto eu me permitia relaxar por meio daquele toque. E aquela foi a confirmação de que houvesse o que houver, ele estaria ali pra mim e isso me fez sorrir.

Leticia Dassi

— Vocês não vão querer subir, vão?

Convenhamos, essa era uma pergunta completamente inútil. É claro que eles iriam subir, afinal, depois da viagem cansativa que tivemos o primeiro espaço que esteja limpo e confortável serve para algumas horas de descanso. E no presente momento, esse lugar limpo e confortável era meu apartamento, o qual eu havia me arrependido de oferecer como um descanso temporário para seis caras folgados e bagunceiros. Cinco. Liam não é folgado nem bagunceiro e é por esse motivo que eu amo ele mais que os outros. Brincadeira. Ou não.

Alguns minutos depois, estávamos todos nós apertados dentro daquele elevador surpreendentemente pequeno, seguindo para o andar onde meu apartamento ficava. Sinceramente, eu estava morrendo de saudades do meu cantinho. Você pode estar em qualquer lugar do mundo, mas sua casa, sua bagunça, seu muquifo, sempre vai ser melhor que qualquer hotel ou pousada de luxo. E você é obrigado a concordar, porque isso é um fato.

Lá fora fazia frio, já que estava de noite e a noite sempre fazia um friozinho, por mais que o sol tenha governado todo o dia e por mais que eu não goste muito do frio, eu estava com saudade do ar gelado daqui. Isso faz com que eu me sinta em casa e que de certa forma eu me sinta... Segura, acho. Só sei que era bom e é isso que me importa.

Na frente de nosso apartamento, Bianca girava as chaves para destrancar a porta e assim que a mesma se abriu, ela entrou e ligou o interruptor de luz, fazendo com que nossa pequena sala de estar ficasse completamente iluminada. Isso foi como a senha para uma passagem secreta, pois os meninos não pensaram nem duas vezes antes de entrar, ligar a TV e se apossar do sofá. Típico. Mas alguém havia ficado na porta.

Eu: Liam, o que está fazendo aí? Não vai entrar? - perguntei enquanto o via encarar Obelix parado bem de frente pra ele, fazendo o mesmo.
Liam: Eu me recuso a passar por esse gato preto! - exclamou - Nunca ouviu histórias do que acontece com pessoas que fazem isso? - Bianca virou-se rapidamente para Liam, o que era previsto.
Bianca: Meu gato não é nenhum bicho amaldiçoado, senhor Payne. - disse pegando o pequeno no colo - É um gato como todos os outros.
Liam: Não é o que dizem as lendas. - retrucou - Não estou a fim de receber cem anos de azar por sua causa.
Justin: É sério que você ainda acredita nessas bobagens, Liam? - perguntou rindo, junto com os outros meninos, enquanto o rapaz emburrado na porta cruzava os braços.
Liam: Minha mãe me contou isso por algum motivo. Não quero arriscar!
Louis: Você sempre vem aqui e nunca se importou com isso. Porque essa palhaçada agora? - perguntou virando-se no sofá, para poder encará-lo.
Liam: Ele nunca estava na sala quando eu vinha aqui. - respondeu, fazendo-me revirar os olhos farta daquela infantilidade.

Era uma situação completamente patética. Um homem de mais de 20 anos com medo de um gato preto supostamente amaldiçoado com cem anos de azar. Olha, sinceramente, quando se trata de One Direction se pode esperar tudo, já que eles só tem cara de homens sérios, mas na prática... E adivinha quem tem que lidar com toda essa palhaçada todos os dias? Sim.

Depois de longos minutos de discussões, Liam resolveu entrar jogando em nós toda a culpa caso ele realmente tivesse ganhado cem anos de azar para carregar sobre suas costas. Os deixei no andar de baixo conversando e falando besteiras e subi as escadas, em direção ao meu quarto, o qual estava do jeitinho que eu havia deixado: bem bagunçado.

Sem pensar muito, me joguei na cama e fechei os olhos, sentindo meu corpo descansar, mas uma parte dele, reclamar. Apertei os olhos ao me lembrar que eu estava sem comer nada há quase um dia inteiro, se não fosse pelo café da manhã que fui obrigada a tomar. Niall, obviamente, foi o que mais insistiu para que eu comesse e eu o fiz, não porque ele estava pedindo, mas porque eu queria testar a mim mesma. E isso não deu muito certo.

No mesmo instante que aquela torrada entrou goela abaixo, eu senti meu estômago queimar como nunca antes e apesar da dor aguda, eu me forcei a ficar ali e terminar de comer. Era... humilhante. Eu queria comer, eu queria saborear a comida sem me preocupar com nada, mas a constante falta de comida no meu organismo fez com que o mesmo não aceitasse nada que não fosse um copo de água ou suco.

No momento seguinte que essa lembrança me ocorreu, eu já estava no banheiro, ajoelhada diante do vaso sanitário, sendo forçada a colocar pra fora o que havia no meu estômago: nada. Eu suava frio enquanto tentava sufocar qualquer barulho que pudesse sair da minha boca. Era apenas mais um ato rotineiro da minha vida. De repente o banheiro se tornou o lugar onde passo maior parte do meu tempo. Mesmo que eu quisesse o contrário.

Assim que meu cérebro percebeu que não havia nada para ser descartado, a dor diminuiu e eu consegui ficar de pé, sentindo lágrimas virem aos meus olhos. Eu não queria chorar, eu nunca quis, mas era algo que acabava por acontecer. Mas dessa vez eu me forcei a engolir o choro e me encarar no espelho. Ossos. Era tudo o que eu via. Meu rosto estava magro, meus braços e pernas finas e minha barriga, do jeito que eu sempre quis. Mas por algum motivo eu não estava feliz com aquilo. Não tinha como estar.

Depois de lavar o rosto e tirar esses pensamentos da minha cabeça, eu voltei para o meu quarto e me joguei na cama, encarando o teto repleto de fotos que eu havia colado assim que cheguei aqui na Inglaterra. E ali, eu podia perceber que eu era outra pessoa. Na época em que essas fotos foram tiradas, comida é o último dos meus problemas. Na verdade, não era um problema. Eu comia sem me preocupar com quantos quilos eu iria ficar depois. Comer era o que eu sabia fazer de melhor, mas hoje em dia comer era um pesadelo. Um pesadelo do qual eu não conseguia escapar.

Não culpo Niall por querer me proteger, por tentar me ajudar a sair dessa, mas isso se tornou algo irritante porque ele não tinha ideia do que eu passava todos os dias. Ninguém tinha.


FLASH BACK

Toda primeira segunda-feira do mês era feita uma pesagem com todas as dançarinas e como uma delas eu, não podia escapar. Eu já tentei inventar desculpas para não ir. Compromissos, ligações, problemas e parentes doentes que se quer existiam, mas não tinha pra onde fugir e no momento, era o que eu mais queria fazer. Cada uma das meninas a minha frente subiam na balança e deixavam que uma fita métrica passasse por cada parte de seu corpo, para ver se elas estavam dentro do padrão. Era um momento vergonhoso pra mim. Sempre era.

— Leticia Dassi. 

Ouvir aquilo era como se eu estivesse sendo chamada para uma festa VIP no inferno. Pela milésima vez naquele dia, eu fechei os olhos e suspirei, tentando reprimir a vontade que eu tinha de sumir dali. Dei dois passos até alcançar a balança a minha frente, sentindo meu coração bater mais forte. Encarei a parede ao lado para não ter que ver o meu peso. Depois de meu peso ser anotado, foi pedido para que eu descesse da balança e assim o fiz, sentindo minha garganta dar um nó.

Assisti a fita métrica passar ao redor dos meus seios e logo depois o barulho de uma caneta sendo esfregada num papel, onde era anotado todos os meus números. Suspiro. Logo depois a fita foi colocada ao redor do meu abdômen e logo depois o número foi anotado. Braços. Caneta. Pernas. Caneta. Coxas. Caneta. Panturrilhas. Caneta. Bumbum. Caneta. 

— Você está três quilos acima do ideal. Precisa fazer mais abdominais e perder a gordura de suas coxas. 

Mais tarde, como todos os dias depois da pesagem, ao lado de minha bolsa estavam algumas barrinhas de cereais e pacotes de doces, enquanto eu podia ouvir risadinhas e piadinhas em relação ao meu peso. Eu já havia pedido para que essas medidas fossem feitas individualmente, numa sala separada, mas "os números são marcados coletivamente pois uma serve de ajuda e apoio para a outra"

Eu era obrigada a conviver com esses tipos de comentários todos os dias. Não importava se uma vez ou outra eu estivesse dentro do padrão, eu sempre seria a dançarina que volta a comer e ficar gorda. Não adianta. Eu jamais seria como aquelas vadias magras e bonitas como elas, não importa o quanto eu tente, o quando eu lute pra isso. Eu sempre serei julgada. 

FIM DO FLASH BACK

O barulho vindo da porta fez com que eu voltasse ao mundo real e me livrasse por um instante da humilhação constante que eu passo dentro daquela academia. Ao ouvir alguém bater na porta novamente, me levantei da cama rapidamente e me olhei nos espelho, secando as lágrimas e arrumando a bagunça que estava meu cabelo. Depois segui para a porta, tentando parecer o mais natural possível, me deparando com um par de olhos castanhos assim que destranquei e abri a porta.

Justin: Posso entrar?

Eu não sabia muito bem como responder aquela pergunta. Por um lado, eu queria ficar sozinha e aproveitar para dormir, o que eu não consegui fazer durante o voo, e ao mesmo tempo eu queria que ele entrasse, já que seria uma boa oportunidade para fazer o que eu decidi há algumas horas. Mas antes que eu pudesse tomar qualquer decisão, ele decidiu por si só. Entrou e se jogou na minha cama.

Com um pequeno sorriso brincando em seus lábios, Justin deixou que seus olhos se direcionassem ao teto, analisando cada foto colada ali, enquanto eu me deitava ao seu lado. Fiz isso porque eu estava cansada e porque internamente necessitava de uma outra pessoa pra me consolar de um choro do qual ele não deveria saber. Vamos fingir que nada aconteceu. 

Ele passou seu braço por meus ombros, fazendo com que eu me aproximasse mais ainda dele, sem tirar os olhos das fotos que estavam no teto. Com o canto dos olhos eu vi que ele tinha um pequeno sorriso em seu rosto e logo depois seus olhos se direcionando a mim, sem deixar o sorriso escapar. 

Justin: Você não mudou quase nada da sua época de criança. - irônico, eu estava pensando exatamente o contrário alguns minutos atrás. - O seu sorriso é o mesmo, o brilho dos seus olhos...

Ele dizia tudo isso acariciando levemente minha bochecha, fazendo com que eu fechasse meus olhos apreciando aquele toque. Por algum motivo, eu sentia uma pequena pontada em minha garganta, como se um nó estivesse acabado de se formar. Como de costume, estávamos sozinhos em meu quarto e a primeira demonstração de carinho estava ali.

Era impossível perceber isso e não me lembrar do que Zayn havia me dito outro dia. Aquilo começou a me incomodar e quando vi Justin aproximar seus lábios dos meus, pulei rapidamente da cama recobrando a consciência e fazendo-o se assustar. Era agora ou nunca, eu precisava falar.

Eu: Desculpe, mas... A gente precisa conversar. - falei um tanto apreensiva, fazendo-o se sentar em minha cama com as sobrancelhas juntas, indicando que minha atitude havia o deixado confuso e curioso.
Justin: Conversar? Conversar sobre o que? Leca, está tudo bem?
Eu: Sim... Quer dizer, não. - falei me atrapalhando por conta do nervosismo. Ele se levantou da cama e veio em minha direção, aparentemente preocupado.
Justin: O que há de errado?

— LETICIA, DESCE AQUI RÁPIDO.

Toda a disposição que eu estava começando a sentir para conversar foi por água abaixo assim que ouvi a voz de Bianca. Com medo de que algo grave tivesse acontecido no andar de baixo, abri a porta e corri escada abaixo, com um Justin duplamente confuso em meu encalço. Confesso que quase me desequilibrei quando eu vi quem estava sorrindo pra mim na minha sala de estar. 

Eu não sabia o que pensar daquela situação e em busca de ajuda, meus olhos se direcionaram a uma Bianca de olhos arregalados ao lado delas, que não paravam de sorrir um só segundo. No rosto de cada um dos meninos estava estampado um ponto de interrogação, enquanto eu tentava pensar em alguma coisa. Mesmo surpresa, foi fácil reconhecer as duas pessoas a minha porta: Tia Denise e Cecília, minha mãe.

OPA!
Que bela surpresa, não é mesmo? Eu confesso que havia esquecido que as personagens principais dessa fanfic tinham uma espécia diferenciada de mãe. Duas hippies loucas e divertidas que serão usadas para ajudar essas duas criaturas a sair do buraco onde elas estão prestes a cair. Claro que além disso irão dar muita dor de cabeça, mas vai ser legal, eu prometo. Bom, espero que tenham gostado desse capítulo, porque eu gostei. Fiquem com Deus e se cuidem xoxo

8 comentários:

  1. Anônimo22:46

    Adivinha quem achou que esse capitulo foi sambador e um dos melhores? Sim eu! Continua amr ❤❤❤��������������������������

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    1. Obrigada anjinho, fico feliz em saber que o capítulo realmente agradou! Vou continuar sim xoxo

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  2. Anônimo22:48

    Tomare que a mãe de (s/n) ajude ela com o seu relacionamento ������

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  3. Anônimo01:41

    Perfeito ♡♡♡♡♡ hahhahaha socorro, muito ansiosa para ver o que vai acontecer agora com a presença dessas mães aí hahahhaha

    (Feliz Ano novo adiantado ♡ )

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    1. Logo, logo eu mato sua curiosidade! hahaha Feliz ano novo pra você também, amorzinho ♥ xoxo

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  4. Kkkkkkk morri na parte que oh liam fica com medo do gatinho!
    Ele nunca podera vir em minha casa u.u

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    1. Imagina um homem daquele tamanho com medo de um gatinho inocente HAHAHAHAHA Eu digo o mesmo, amo gatos ♥ xoxo

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