Chasing Dreams - Segunda Temporada - Capítulo Dez

United States - CALIFORNIA

Bianca Didone

Digamos que estar envolta aos braços de Wesley Stromberg no meio da praia não gerava a felicidade de muitas pessoas que eu conheço. Principalmente se uma dessas pessoas for meu namorado chamado Harry Styles, o qual tinha um olhar um tanto atento sobre nós dois. Sabe quando seu pai fica te observando enquanto você está sentada no colo do papai Noel contando a ele o que gostaria de ganhar de presente de natal? Ele estava exatamente assim.

Mesmo percebendo isso, Wesley o cumprimentou como um cavalheiro e recebeu um sorriso de volta, enquanto mantinha suas mãos no bolso da calça e abaixando sua cabeça depois, tentando não demonstrar o que ele estava sentindo naquele momento. Não estava funcionando muito bem, mas eu decidi que não o deixaria saber disso agora. 

Wesley: Que bom que você veio me ver tocar.
Eu: Eu não perderia a apresentação da sua banda por nada nesse mundo, Wesley. - falei sorridente - Eu gostaria de conhecer Drew hoje, já que ele é o único da banda que ainda não conheço pessoalmente.
Wesley: Ele está... Espera, você disse que ele é o único que você ainda não conhece? - perguntou um tanto confuso, enquanto eu ria.
Eu: Conheci seu irmão hoje mais cedo na cafeteria onde ele trabalha. - respondi, esclarecendo as coisas - Por falar nisso, eu peguei um livro lá e fiquei de trazer outro. Eu trouxe, mais ainda não o vi.
Wesley: Ele está com Drew, quer ir lá?

Antes que eu pudesse acompanhá-lo, eu me virei para onde Harry estava parado e ainda deveria estar, mas percebi que ele não estava mais ali. Eu estranhei, já que ele disse que gostaria de passar essa noite em minha companhia, mas foi só eu piscar os olhos que ele some. Eu sabia que nada demais havia acontecido com ele, então dei os ombros e segui Wesley atrás de Keaton e Drew.

Perto do palco, num quiosque de madeira onde compravam bebidas, Drew estava sentado com um violão no colo, ao lado de Keaton, que sorriu e se levantou rapidamente para me cumprimentar com um beijo no rosto e um abraço apertado, mas um tanto rápido. Drew fez o mesmo comigo, só que de um jeito mais respeitoso, já que era a primeira vez que nos víamos.

Drew: Então quer dizer que você é fã número um da nossa banda? - ele questionou divertido e eu comecei a rir, negando com a cabeça.
Eu: Eu não chego a ser fã número um, mas eu realmente gostei muito das músicas que Wesley me mostrou. Vocês são demais!
Keaton: Isso é fofo. - disse fazendo um bico exagerado, me abraçando de lado, me fazendo rir um pouco. - Qual a sua música preferida?
Eu: De todas as que eu ouvi, Reason pra mim é a melhor. - respondi - Não sei se é por causa da vibe meio reggae que ela tem...
Wesley: Já que ela é a sua preferida deveria saber que a partir de agora, ela vai fazer parte do nosso demo. Concordam, dudes?
Drew: Vai ser ótimo tocar ela nos shows. - disse sorrindo, enquanto eu fazia o mesmo, abrindo um sorriso um pouco mais largo que o dele.
Eu: Mais um motivo pra eu comprar um ingresso pro show de vocês. - respondi ainda sorrindo - Mas vou fazer isso quando vocês estiverem no topo.
Keaton: Falando em topo... - pigarreou trocando um olhar com seus colegas de banda, que riram.
Wesley: Bê, lembra que quando nos conhecemos você disse que nós deveríamos nos inscrever num programa de talentos? - eu assenti, já sabendo mais ou menos aonde ele queria chegar com essa questão. - Nos inscrevemos para o The X Factor.
Eu: Isso é sério? - eu questionei começando a bater palmas quando recebi a confirmação. - Tenho certeza que vocês vão arrasar!
— Meninos, vocês são os próximos. 

Dito isso, os meninos se entreolharam e sorriram de uma forma que me fez ter certeza de que era isso o que eles mais amavam fazer. Keaton pegou seu violão e seguiu os outros dois para o palco, enquanto eu segui em direção a multidão, arrumando um lugarzinho bem de frente pra eles. Eles se sentaram nas cadeiras dispostas li e arrumaram os únicos instrumentos que precisavam para essa apresentação: dois violões. Eu estava ansiosa.

Drew: Boa noite galera! - a plateia começou a gritar e eu, claro, fiz o mesmo - Somos Emblem3 e vamos nos apresentar pra vocês esta noite. - mais e mais gritos - Vamos começar com Sunset Boulevard.

Não preciso dizer que a plateia foi ao delírio, certo? Durante a música todos cantavam junto de um jeito contagiante e eu simplesmente me permiti cantar as poucas estrofes que eu sabia, enquanto mexia meu corpo no ritmo da música, mas de um modo mais discreto. Depois dessa música, eles cantaram mais duas que eu ainda não conhecia, mas que eram igualmente incríveis.

Assim que eles terminaram, agradeceram ao público e saíram do palco sob' gritos e aplausos de todos ali presentes, enquanto eu me dirigia a eles de volta para o quiosque. Eu parecia realmente uma fã de tão emocionada que eu estava naquele momento. Era patético, imagino. Ficamos ali por alguns minutos conversando sobre assuntos completamente aleatórios, até que uma risada minha foi abafada por uma voz me chamando no palco. 

— Eu gostaria de cantar essa música com alguém especial. Bê, cadê você?

É óbvio que eu havia reconhecido aquela voz. Não tinha como não reconhecer, uma vez que eu a ouço praticamente todos os dias desde o dia que o conheci. Mas esse era o menor dos meus problemas. Justin Bieber estava em pé naquele palco, chamando por mim para cantar junto com ele no meio daquela par de gente que olhava para todos os lados, a procura da tal Bê que ainda era chamada. Três pares de olhos me encaravam curiosos.

Keaton: Porque Justin Bieber sabe seu apelido? - ele perguntou e eu fui obrigada a diminuir meus olhos arregalados para encará-lo sem assustar.
Eu: Bem, nós somos amigos. - respondi fazendo-o arregalar os olhos, que com certeza ficaram mais bonitos que os meus antes.
Drew: Porra, você é amiga dele? - eu assenti rindo um pouco, fazendo-o encarar Keaton e Wesley completamente surpreso.
Wesley: Bom, sendo assim eu acho melhor que você suba logo naquele palco, pois parece que ele não vai desistir tão fácil de chamar você.

Eu suspirei. Suspirei porque eu não queria subir no palco pra cantar qualquer que seja a música que Justin acha que devemos cantar, mas sim para apertar seu pescoço até que o ar esteja escaço de seus pulmões e ele morra sufocado. Não me julgue, era assustador ter que cantar para milhares de pessoas desconhecidas, ainda mais quando você nem sabe se possui a mesma habilidade vocal de antes. Eu queria morrer. Maldito loiro canadense. 

Encarei os meninos, que me encorajavam com o olhar e caminhei pela areia até perto do palco, onde fui contemplada pelo ser com um violão em seu colo. Ele sorriu e fez um gesto com a mão para que subisse no palco e assim eu fiz. Acenei rapidamente para as pessoas que me encaravam sorrindo e me sentei num banco perto dele, arrumando o microfone a minha frente.

Eu: Eu quero matar você, cara. - falei longe do microfone para que apenas ele ouvisse. Ele riu. - Que música vamos cantar?
Justin: Se lembra de uma música que te mostrei um tempo atrás e você até me ajudou a fazer o arranjo? - assenti - É ela.
Eu: Justin, essa música não é um dueto! - exclamei!
Justin: Você começa, depois eu faço meu solo e terminamos juntos, okay? - eu assenti, não querendo concordar muito. - Ainda se lembra da letra? 
Eu: Sim, um pouco. Qualquer coisa você me cobre. - falei respirando fundo, já sentindo a pressão dos olhos atentos da platéia sobre nós.
Justin: Bê, olha pra mim. - o encarei - Está tudo bem. Pra você se sentir melhor, vamos imaginar que estamos na cozinha, como naquele dia, apenas você e eu. Pronta? - eu assenti, fechando os olhos e começando a imaginar.
Justin: Beautiful, exclusiva para vocês.

As primeiras notas da música começaram a ser tocadas, o que fez um frio incômodo se instalar em meu estômago ao perceber que o momento em que eu teria que abrir a boca estava se aproximando e eu precisava fazer isso sem sentir medo de errar. Eu sabia que iria conseguir, era só relaxar. Assim que a última nota antes do meu solo foi tocada, eu apoiei minhas mãos no microfone no pedestal e comecei a cantar, ainda de olhos fechados.

Eu não sabia explicar, mas a sensação que tive naquele momento era uma das melhores que já senti em toda a minha vida. Meu coração começou a se aquecer e a vontade abrir os olhos começou a tomar conta de mim, até que eu me permiti fazer isso. A multidão me olhava com um ar terno e isso fez com que eu ficasse ainda mais confortável ali. 

Encarei Justin, que tirou os olhos das cordas do violão para me encarar com um sorriso enorme no rosto, o que me fez ficar melhor. Aos poucos eu deixei que meu corpo se movesse de acordo com o ritmo e a espontaneidade da música começou a tomar conta de mim, que já cantava sem medo algum. Eu tinha me esquecido de como era bom fazer isso.

Assim que meu solo acabou, eu parei de cantar e encarei Justin, que estava de olhos fechados intensamente cantando sua parte da música, abrindo-os logo depois para encarar e sorrir para a plateia, que não parava de gritar a cada verso cantado da música. Era incrível como eu estava bem ali em cima.

What makes you so beautiful

O que te faz tão bonita

Is you don't know how beautiful you are, to me

É que você não sabe como você é bonita, pra mim

You're not tryin' to be perfect

Você não está tentando ser perfeita

Nobody is perfect

Ninguém é perfeito

But you are, to me

Mas você é, pra mim

Essa pequena estrofe, Justin fez questão me encarar e piscar, o que fez com que eu juntamente com o público rissemos diante daquela cena. Logo depois nós dois juntamos nossas vozes para cantar as últimas partes da música e eu fiquei surpreendida em como nossas vozes se encaixavam e trazia a música uma vibe mais calma e clichê, que era natural dela. 

Assim que a música acabou, todos começaram a fazer todos os tipos de barulhos, enquanto Justin me abraçava forte e agradecia por eu ter cantado aquela música com ele. Eu sorria. Sorria por estava satisfeita comigo mesma e com o que havia acabado de acontecer. Desci do palco mas Justin permaneceu lá, pois iria cantar mais algumas músicas para a platéia que ia ao delírio.

Caminhei novamente em direção ao quiosque, onde todos batiam palmas enquanto eu ria sem graça. Era constrangedor, mas ao mesmo tempo era bom, pois isso mostrava que eu não estava tão ruim quanto eu pensei que estava.

Keaton: Acho que estou apaixonado. - disse com a mão no coração, enquanto fazia uma carinha fofa. Ri, enquanto o abraçava lateralmente.

Drew: Parece que nossa fã número um também sabe cantar, e muito bem! - disse abrindo um sorriso largo, o que causou o meu.

Wesley: Quem sabe um dia podemos fazer uma parceria, huh?

Eu: Seria uma boa, porém cantar é apenas um hobbie. Nada profissional. - falei sorrindo, vendo Keaton arregalar os olhos.

Keaton: Como assim? - perguntou e eu suspirei. Lá vamos nós.

Eu: Eu sou jornalista e prefiro continuar assim. Eu gosto de cantar, mas faço isso no chuveiro ou entre amigos. Só isso. - expliquei.

Drew: Não é possível que você desperdice seu talento, Bê. Você canta muito bem, deveria investir nisso. - suspirei.

Eu: Gente, desculpa, eu não me sinto confortável falando sobre esse assunto. - falei sentindo um pequeno aperto - Podemos falar de outra coisa?

Ao perceber que eu realmente não queria falar sobre isso, eles rapidamente mudaram de assunto, começando a falar sobre os lugares que eles mais gostavam na California, enquanto eu os explicava como era minha vida quando eu ainda morava no Brasil e como fui parar na Inglaterra. Eu gostava do jeito que eu me comunicava com eles, sem tensão, sem pressão, apenas comentários, piadas e risadas. 

Mas depois de um tempo eu comecei a me preocupar com Harry, já que depois de tanto tempo ali com eles eu não o vi uma vez se quer, ao contrário dos outros, que sempre passavam ali no quiosque para pegar algo pra beber. Eu não conseguia pensar em outra coisa e isso estava começando a prejudicar a minha conversa com os meninos, que perceberam a minha distração.

Wesley: Bianca, está tudo bem? Você parece um pouco distraída. - ele disse chamando minha atenção. Eu não podia mentir.

Eu: Desculpa, é que eu estou um pouco preocupada com Harry. - respondi - Ele sumiu e isso já faz tempo.

Drew: Desculpe, quem é Harry? - perguntou bebericando o líquido de seu copo, sem deixar de me encarar esperando a resposta.

Eu: Harry é meu namorado. - respondi vendo Keaton fazer bico ao meu lado.

Keaton: Você namora? Quebrou meu coração. - disse me fazendo rir, levando-o a fazer o mesmo junto com os outros.

Eu: Desculpe meninos, eu não vou conseguir ficar aqui sem saber onde ele está. Tudo bem se eu sair pra procurá-lo?

Wesley: Claro, sem problemas. - disse e eu assenti agradecida - Qualquer problema me liga, tudo bem? 

Dito isso, eu coloquei meus pés de volta na areia e caminhei por entre as pessoas, analisando cada rosto querendo o encontrar logo e acabar com essa agonia e aflição que eu sentia por não estar encontrando-o. Na minha cabeça, ele provavelmente estaria com os meninos conversando sobre qualquer besteira que eles costumam falar. Mas eu tinha minhas dúvidas.

Acabei por abandonar a multidão e caminhar na orla da praia, em direção a... Algum lugar. Eu não estava tão longe de onde o palco estava instalado e a música que era cantada ainda podia ser ouvida, porém um pouco mais baixa, obviamente, do que onde eu estava anteriormente. Um pouco mais a frente, eu avistei algumas pedras que estavam amontoadas em cima uma das outras e eu vi que havia uma pessoa sentada ali perto. Ao apressar um pouco os passos, eu percebi que era ele. Alívio.

Eu: Harry? - ele se levantou ao perceber minha presença ali - O que você está fazendo aí sozinho? Porque não está com os outros?

Harry: Parece que você se esqueceu do que eu disse mais cedo. - ele estava visivelmente irritado - Essa noite era pra ser nossa, Bianca, mas você preferiu passar a noite ao lado dos seus novos amigos.

Eu: Harry, você está com ciúmes? - ri sem humor - Você não vê o quão ridículo isso é? 

Harry: Parece que você também se esqueceu de como ficou irritadinha de ciúmes quando Beatriz apareceu.

Eu: Ei, espera. É diferente! - exclamei me aproximando dele - Ela parecia estar dando em cima de você e Wesley não é assim!

Harry: Então me explica por que ele faz questão de ficar te abraçando o tempo inteiro? Você parece não se importar com isso.

Eu: Harry, ele é meu amigo! Não deveria sentir ciúmes dele, se eu estou com você é porque eu quero ficar com você!

Harry: Não se trata apenas de ciúmes, Bianca. - disse - Você está... Estranha. Você mudou e eu não gostei nem um pouco dessa sua mudança.

Eu: Do que você está falando?

Harry: Você não é mais como antes. Você parece ser uma pessoa diferente no mesmo corpo de antes e isso está começando a me incomodar. Eu sinto falta das nossa brincadeiras, sinto falta de passar um tempo com você de verdade. - disse um pouco mais calmo - Há quanto tempo não nos trancamos num quarto e apreciamos a companhia um do outro?

Eu: Harry, isso não é verdade...

Harry: Não é verdade? - questionou irônico - Bianca, você sabe o quanto você mudou, sabe que eu não estou mentindo. As vezes eu sinto que... Apenas eu tento salvar essa relação, parece que apenas eu não quero que isso acabe.

Eu: Você está começando a me ofender! - exclamei irritada - Harry, não é possível que você esteja dizendo isso. 

Harry: Você vai negar agora? Eu não aguento mais ter que pensar num jeito de fazer com que isso dê certo, você parece não se importar!

Eu: Está dizendo que eu não me importo? - perguntei, sentindo meu coração apertar e lágrimas de agonia aparecerem em meus olhos - Eu mais do que ninguém quero que nosso relacionamento dê certo como deu durante todos esses meses, você não pode me encarar agora e dizer que eu não me importo com a nosso namoro ou com você, porque eu me importo.

Harry: Então mostra pra mim que se importa, porque eu não consigo ver. Você não está demonstrando que se importa.

Eu: É difícil fazer isso com você me acusando o tempo todo. 

Harry: Eu nunca pensei que iria te dizer isso, mas sinceramente, eu... Eu estou cansado. Estou cansado disso tudo.

Eu: Harry, você está dizendo que... 

Harry: Eu só não quero continuar assim. - me interrompeu sem me encarar.

Eu: Eu... Eu preciso de um tempo pra pensar.

Sem pensar duas vezes, eu saí rapidamente dali indo em direção a onde eu estava antes, mas eu não ficaria ali. Eu iria pra casa e chorar sem que ninguém me visse. Eu odiava fazer isso em público, então desde pequena tudo o que me magoava durante o dia eu segurava para remoer e chorar durante a noite, num canto sujo e escondido da casa. As lágrimas não tinham impedimento nenhum, então eu apenas corri e as deixei correr também, numa forma de fazer com que tudo o que eu havia escutado doesse menos.

Passei direto pela multidão, torcendo para que não encontrasse nenhum conhecido, pois eu não queria dar explicação para ninguém. Eu só queria ficar sozinha com meus pensamentos. Mas assim que eu abri a porta de casa senti que eu não poderia fazer isso. Bieber descia as escadas fechando o zíper da calça e ao perceber minha presença ali (e o estado em que eu me encontrava), desceu os poucos degraus que faltavam e me abraçou, do jeito mais confortável possível.

Todos nós sabemos que quando somos abraçados durante o choro, esse se torna mais intenso, então não preciso citar que foi isso o que aconteceu. Eu chorei, chorei mesmo, com vontade. Deixei que todas aquelas lágrimas caíssem a fim de me libertar daquele sentimento horrível que eu estava sentindo. Até que a voz dele fez-se audível para mim, enquanto ele balançava meu corpo suavemente de um lado para o outro, enquanto seus dedos brincavam com meus cabelos.

You know that I care for you

Você sabe que eu me importo com você

I'll always be there for you

Sempre estarei aqui pra você

I promise I will stay right here

Prometo que eu ficarei bem aqui

'Cause everything's gonna be alright

Porque tudo vai ficar bem

Aquilo com certeza contribuiu para que eu me acalmasse e cessasse o choro. Depois de secar minhas lágrimas com seu polegar, Bieber depositou um beijo em minha testa e me puxou para que eu me sentasse no sofá ao seu lado, onde ele passou seu braço por meus ombros, fazendo com que minha cabeça repousasse em seu ombro.

Justin: Quer me contar o que aconteceu? - ele perguntou me encarando, vendo-me balançar a cabeça negativamente - Tudo bem, então vamos apenas ficar aqui e relaxar, tudo bem?

Eu: Okay. - respondi - Mas posso perguntar o que você estava fazendo aqui?

Justin: Digamos que eu não sou muito fã de banheiros de rua. - disse fazendo uma careta, que me arrancou um riso. Ele sorriu. - Posso te dizer uma coisa?

Eu: Sim. - falei me ajeitando para que eu o pudesse encarar.

Justin: Você cantou muito bem hoje, sabia? - disse me encarando novamente, com um sorriso no rosto, o que fez minhas bochechas queimarem. - Vai ser ótimo ouvi-la de novo no meu próximo show.

Com tanta coisa na cabeça eu me esqueci completamente do que eu havia prometido a Justin. Só pra melhorar um pouco mais a minha vida, eu seria a abertura de um dos shows beneficentes que ele iria fazer em prol de doenças perigosas, como câncer, aids e outros tipos. Isso fez com que todo o nervosismo que eu senti no palco um pouco mais cedo voltasse um milhão de vezes mais forte. Seriam mais pessoas pra assistir. 

Mas digamos que isso era a última coisa com a qual eu me preocuparia neste momento. Eu ainda estava triste e ainda queria chorar, então eu decidi que iria focar apenas nas perguntas de "o que é, o que é" que Justin estava fazendo para eu me sentir melhor. Vamos combinar, esse rapaz não existe.

UM FELIZ NATAL BEM ATRASADO PRA VOCÊS!

Peço desculpas pela demora de postar (de novo). Eu não estava me sentindo muito bem durante esses dias e também teve toda aquela coisa que o natal trás pra gente: bastante louça pra lavar. Pois é. Mas eu estou de volta pra vocês com o que me pediram: BARRY! Bom, aqui está. Agradeço pelos comentários sempre carinhosos que vocês deixam pra mim, de verdade, me fazem muito bem e me incentivam muito. Vocês são uns amores ♥ Espero que tenham gostado desse capítulo e comentem o que acha da relação desses dois. Será que dura? Fiquem com Deus, até a próxima atualização.