21/08/2013

IMAGINE NIALL HORAN

Niall’s pov.
Nós estávamos rindo de um comentário ridículo que Louis fez a respeito da calça do Harry, quando Paul 
entrou exasperado e suado, carregando um corpo muito branco e mole nas mãos.
- O que é isso? – perguntou Danielle.
- Rápido, me ajudem. - Ele gritou.
Fomos os seis atrás de Paul e daquela coisa branca coberta de sangue e de um casaco preto e grosso.
Paul subiu as escadas e entrou no quarto de hospedes (clica aqui) , assim que ele despejou o corpo na
cama, eu percebi que era uma garota .. seminua.
Seus cabelos longos estavam molhados e colados pelo seu corpo, castanhos e levemente ondulados eles iam
até mais ou menos um palmo e meio abaixo do seio dela.
- Quem é ela Paul? – Perguntou Eleanor, enquanto isso eu me aproximei da cama, ela tinha lábios
pequenos, mas cheios e vermelhos, talvez por causa da chuva que ela tomou. Já que a dias não parava de chover em Londres.
- Não faço ideia. – Respondeu. – Ela estava jogada na beira da estrada que vem pra cá, mas ela não parece estar bem ..
- Ela tá viva? – Perguntou Louis me olhando. Peguei o pulso da garota, e apesar de fraco, ainda tinha pulsação, ela respirava com dificuldade. Apenas assenti.
- Ela tá muito gelada cara ..- Tirei um pouco dos seus cabelos que estavam grudados no rosto .. ela parecia
um anjo quando vista de perto. Seus lábios estavam entreabertos, mas não havia sinal de que ela iria
acordar. Seu corpo estava um pouco sujo de lama, ou sei lá o que.
- Ela precisa de um banho quente. – Disse Harry. Nós os encaramos
- Seu safado. – Louis deu um tapa no ombro dele, que resmungou.
- Ele tá certo. – Murmurou Dani. – Vem, eu e Eleanor podemos fazer isso. – Ela se ajeitou para pegar a
menina. – Enquanto isso amor, vá em casa e busque alguma camisola que eu possa colocar nela. – Liam assentiu para Dani.
- E nós fazemos o que? – Perguntei.
- Bem .. eu não sei, mas acho que deviam fazer algo quente, se conseguirmos colocar na boca dela,
provavelmente vai pra garganta, então ela não precisa estar acordada para tomar. .
- Mas ela vai engasgar. – Disse Eleanor com uma expressão confusa.
- Temos que tentar! – Assenti, Louis, Zayn , Paul e eu fomos até a cozinha fazer chocolate quente, não só
pra ela, mas pra todos nós. Harry havia concordado em ir com Liam.
Em menos de quinze minutos eles voltaram com uma bolsa. Eleanor pegou a roupa e subiu até o quarto para vestir a garota.
Em seguida nós subimos, a garota misteriosa estava deitada de lado com Danielle secando seus cabelos com uma toalha macia.
Tentamos fazer ela tomar, mas nada aconteceu, seus lábios estavam entreabertos, mas não o suficiente.
Danielle a cobriu com três cobertores, em seguida concordamos de que era melhor deixa-la sozinha para
descansar, e assim que ela acordasse nós perguntaríamos quem ela era.
Descemos e ficamos assistindo tv na sala.
- Não é melhor chamarmos um médico? – Perguntou Zayn. – Sabe se lá quantos dias ela ficou na beira da
estrada ..
- Não enquanto não soubermos quem ela é, ou enquanto ela não acorda .. podem pensar que fizemos
algum mal a ela.
Todos concordaram em apenas chamarmos um médico quando ela acordasse. As 22:00 em ponto, todos
foram pra casa me deixando sozinho com a garota.
Comi o resto da pizza que a galera deixou, tranquei a casa, dei uma última olhada na garota que ainda
dormia tranquilamente e depois fui dormir.
Dias depois
Haviam se passado uma semana e uns três dias .. e nada da menina acordar, pelo menos, não enquanto eu
estivesse em casa. Toda noite eu passava no quarto dela, a fazia um carinho naqueles cabelos lindos, ou só
ficava ali, observando ela dormir tranquila, ou respirar calmamente. Eu desenvolvi um afeto por ela, porque
por mais que ela não se mexesse ou falasse, eu sabia que nunca estava sozinho ali.
Eu já tinha me acostumado com a presença dela, era como se ela sempre tivesse morado aqui. Como se ela
pertencesse nessa casa.
Hoje, sábado, nós estávamos fazendo um churrasco para comemorar o sucesso do nosso novo cd. Tinha
em torno de 50 pessoas no meu jardim: bebendo, comendo, jogando futebol, ou simplesmente se tacando
na piscina.
(seunome)'s POV
Lentamente abri os meus olhos, uma, duas, três vezes até eles se acostumarem com a pequena feixe de luz
que adentrava o quarto escuro. Não faço ideia de onde estava, mas era quente e confortável, eu não queria
sair. Fechei meus olhos novamente, e me lembrei.
Flashback on
- NÃO, POR FAVOR.
- Ô VADIA, TU QUER ACABAR COMO A TUA AMIGA? APOSTO QUE NÃO, ENTÃO CALE A
BOCA. – e mais um soco.
Eu podia sentir as gotas de sangue escorrerem pela minha boca e pelo meu nariz. Estava ardendo, mas eu
não podia gritar. Fechei os meus olhos tentando pensar que aquilo era só um sonho, ou algo que acabaria
logo.
Dentre os minutos de olhos fechados, fui acertada várias vezes por golpes com os cabos das armas, com
pés grandes e mãos fortes.
- Pra onde estão me levando? – Minha visão estava turva, mas eu podia ver que todos ali estavam com os
rostos descobertos e camisas da Inglaterra. MALDITOS NACIONALISTAS. MALDITOS
XENOFÓBICOS.
- Pra qualquer lugar onde você não vai poder contaminar o nosso país, maldita brasileira.
Suspirei, o vidro do carro não me deixava ver muita coisa, mas eu ouvi uma sirene, meu coração – por um
momento - se encheu de esperança, mesmo que o som da sirene estivesse longe. Os ouvi gritando pra
acelerar e despistar os policiais.
Aqui vai um erro, eu estava no banco traseiro ao lado da porta do carro. O pino estava pra baixo, o que
significava que ela estava trancada. Passei meus olhos por todos dentro do carro .. era um risco, eu não
sabia onde eu iria cair, poderia ser atingida pela roda, ou poderia cair na estrada e ser vista pelos policiais.
Aos poucos ergui as minhas mãos amarradas até o pino. Os quatro homens dentro do carro estavam
distraídos discutindo entre si.
Reuni toda a coragem que eu nunca tive e destranquei a porta. Em apenas um baque eu puxei a porta e me
taquei para fora. Ouvi mais gritos dentro do carro e ouvi um tiro, que felizmente não passou perto de mim.
Eles pararam o carro, mas a sirene se aproximava, ouvi um deles murmurar “ ela não vai sobreviver a
queda, temos que ir embora”. E assim eles deram partida no carro.
Eu havia rolado até uma parte escondida pelas enormes arvores, acabei por ver o carro da policia minutos
depois, eu tentei gritar, mas assim como minha visão, minha voz também estava fraca. Rastejei de volta até
a beira da estrada, estava frio, muito frio, e eu estava apenas de roupa intima. Por conta do frio eu fiquei um
pouco escondida entre os arbustos que tinham ali.
Meus olhos queriam se fechar, não comia nada a uns três dias, quando aqueles caras me pegaram.
- Eu não posso fechar os olhos – sussurrei. - eles podem voltar .. não feche os olhos.- Gemi com a dor
aguda em todo o meu corpo. - se mantenha acordada .. acordad .. - E enfim apaguei.
Flashback of.
Repito que eu não sabia onde estava, mas eu não me sentia em perigo, pelo contrário, era uma paz que a
tempos eu não sentia.
Ouvi um barulho de pessoas rindo e um som alto, aos poucos reuni forças e andei pelo quarto. Havia um
espelho em frente a cama, eu não me lembro de reconhecer aquela camisola que não cobria mais do que
dois palmos abaixo do meu bumbum, meus cabelos também estavam mais longos (camisola)
Eu estava mais branca, e com muita, muita fome.
Percebi que o som era mais alto da grande janela. Puxei a cortina um pouquinho para o lado, de forma que
somente o meu rosto ficava a mostra. A minha frente havia um grande campo, muito bonito. E quando olhei
para baixo, haviam muitas pessoas rindo e se divertindo.
Um em especial me chamou a atenção, não tinha o corpo sarado nem nada, apenas braços um pouco
fortes, mas seus olhos .. seus cabelos e principalmente seu sorriso me prenderam a atenção.
E como se eu tivesse o chamado, seu rosto se virou rapidamente para mim, nossos olhares se encontraram e
ambos arregalamos os olhos. Rapidamente eu fechei a janela e voltei a deitar na cama.
Meu estomago estava roncando, e de certa forma eu me senti mais segura ali de baixo dos cobertores.
Fechei os meus olhos, e alguns minutos depois eu ouvi a porta ser aberta.
- Você está ficando louco Niall! – ouvi uma voz gostosa dizer. – O quarto está do mesmo jeito que esteve a semana inteira.
Em seguida o senti deitar atrás de mim e me abraçar pela cintura. Senti um beijo carinhoso no meu ombro
descoberto e uma respiração quente batendo na minha nuca e orelha.
- O que tá fazendo comigo, menina? – Recebi outro beijo fofo.
As mãos dele apertaram minha cintura, e ele encostou sua testa no meu ombro, respirando pesadamente.
- Isso é loucura Niall, qual o seu problema? – Sussurrou.
O barulho la fora já era bem menor, haviam se passado alguns muitos minutos, mais ou menos uns quarenta,
o tal Niall já não havia dito mais nada, mas estava lá, deitado, com os braços presos em minha cintura, me
mantendo perto dele e aquecida.
Coloquei minha mão sobre a dele, e acho que nunca senti mãos tão macias assim, senti-o cheirar o meu
cabelo. Comecei a me virar lentamente nos braços dele e assim que tinha me virado completamente,
percebi que ele dormia, como um anjo.
Seus lábios não tão carnudos e nem tão xoxos estavam entreabertos, seu cabelo loiro estava bagunçado.
Era o mesmo garoto da piscina de mais cedo. Niall.
Minhas mãos percorreram parte da sua barriga, braços até chegarem no seu rosto, macio e quente. O
acariciei devagar. Sua boca era tão convidativa.. a tempos eu não sentia algo tocar na minha boca, e ele
dormia então ... Aos poucos me aproximei mais, coloquei uma perna entre as duas dele, já que ele estava
de lado, e encostei nossos lábios. Mas rapidamente descolei, continuei com o carinho por seu rosto. Minha
mão acariciou seu queixo, bochechas, cabelos, testa, lábios e voltou a se fixar na bochecha.
Continuei até ver duas íris azuis e curiosas me encarando. Arregalei meus olhos e soltei minhas mãos.
- Oi. – Ele sussurrou, mas eu permaneci calada e assustada. – Não precisa ter medo de mim, meu nome é
Niall. – Eu tentava me afastar, mas suas mãos me firmavam. – Eu só quero saber como você está, e quem é você.
- E- eu estou bem, eu acho. – Sussurrei sem deixar de encara-lo. – O que eu faço aqui?
Depois de tudo explicado aos sussurros eu passei a confiar mais em Niall. Eu me lembrava como havia sido
sequestrada, e agora sabia como havia ido parar ali. Mas .. sobre a minha vida antes do sequestro? .. não me pergunte.
Meu estomago acabou roncando alto, me fazendo morrer de vergonha. Niall gargalhou, a risada mais
gostosa que eu me lembro de ter escutado.
- Acho melhor eu chamar um médico. – Disse ele.
- Não, eu só estou com fome.
- Vamos comer então. – Eu apenas assenti.
Já se passavam das sete quando finalmente comemos, e bem, eu comi muito. Também descobri um pouco
mais sobre Niall, me lembrei de algumas coisas sobre mim, como: eu não tenho pais, eu vim pra cá pra
estudar quando ganhei a bolsa, mas nem cheguei a entrar na faculdade pois fui sequestrada. Minha duas
únicas amigas morreram no sequestro.
Resumindo: eu não tenho nada
- O que eu faço agora? - susurrei, estávamos sentados no tapete da sala comendo comida japonesa.
- Do que tá falando?
- Eu já me sinto bem .. você não tem mais a obrigação de cuidar de mim, quer dizer, você nunca teve mas ..
- Mas eu quis cuidar de você.
- É mas eu não posso ficar aqui pra sempre – Ri sem graça e me levantei um pouco sem jeito. – Posso ficar
com a roupa e o casaco? Prometo que devolvo quando conseguir .. hã .. chegar em casa.
- O que? – Ele levantou indignado. – Pra onde você ta indo? Hey, (S/N).
- Pra onde fica a cidade? – Perguntei
- (S/N) PARA! - gritou me chamando a atenção, fiquei estática o observando. – O que você acha que
está fazendo?
- Estou indo pra casa .. se eu tiver uma. – Olhei para o lado, disfarçando.
- Como você sabe onde é a sua casa?
- Eu não sei. - ri. - mas, algum lugar eu devo ter.
- Eu sei mas .. você .. espera. Se você ficar por mais uma noite eu te ajudo a achar tudo amanhã .. –
Suspirou cansado. – Mas fica .. nem que seja só por mais essa noite.
- Eu já abusei demais da sua bondade Niall ...
- Talvez eu goste disso!
- Olha, as coisas estão confusas pra mim então ..
- Mais um motivo pra ficar! - suspirou. – você pode ficar por mais um , dois ou três ... meses, eu não me
importo, só não me deixei sozinho na imensidão dessa casa, não agora que eu posso ouvir a sua voz.
- Você é louco. – Comentei rindo.
- Totalmente. – Me abraçou apertado, e eu ri, mas retribui.
- E carente também. – comentei rindo, e o ouvi fazer o mesmo.
- E você é uma boa garota, e não vai me deixar sozinho.
- É, talvez eu possa fazer essa bondade com você, pelo menos até as coisas se acertarem na minha cabeça.
– O apertei. – E obrigada. – Sussurrei.
- Considere isso um ato de heroísmo. – riu.
- Acredite .. eu considero.
- Então faça um por mim, e não me deixe.
- Calma Niall .. - o apertei sem entender o porque de toda aquele .. medo de ficar sozinho. – Eu vou ficar.
- Prometa.
- Prometo.
(...)
Já havia se passado um mês, Niall e eu havíamos constatados os policiais, apenas dois do grupo de
xenofóbicos haviam sido presos. Eu havia recuperado parcialmente a minha memória, mas ainda não sabia
onde eu morava, quando cheguei em Londres, nada disso. Como eu não tinha nem pisado na faculdade,
não haviam históricos sobre mim o que dificultava muita coisa.
Eu sabia que eu tinha um lar, eu só não sabia onde era.
Absolutamente ninguém, além da policia, do meu psicólogo, dos meninos da banda e de seus seguranças,
sabiam que eu estava na casa de Niall. Então eu permaneci lá, em segredo a pedido da policia, já que eles
ainda não tinham pego todos os criminosos.
Hoje era sábado, os meninos estavam de folga e decidiram sair pra se divertirem, mas Niall quis ficar em
casa comigo já que eu não saia pra nada.
Ainda não havíamos tido a nossa conversa sobre o porque aquele medo de ficar sozinho. Eu queria muito
falar sobre isso, mas não sabia como .. chegar.
Hoje optamos por comida mexicana, ele alugou uns três filmes. Niall parecia se divertir, mas eu não
conseguia prestar atenção em nada do que se passava na tv. Estávamos sentados no tapete fofo, um em
frente do outro, apenas com uma mesinha ( onde estava a comida) nos separando.
- Sabe .. – comecei olhando meus dedos. - o policial sulivann disse que eles comunicaram os reitores da
faculdade, e eles vão guardar a minha vaga, pra quando .. eu me recuperar.
- Isso é ótimo (S/A) - ele pareceu animado.
- É eles disseram que eu posso ficar em um dos dormitórios da faculdade ..
- Bom, isso também deve ser legal .. – sorriu fraco. – eu nunca passei por isso mas .. deve ser legal você
encontrar um monte de pessoas da sua idade, e ir em festas da faculdade .. você sabe.
- É, eu sei .. eu não vejo a hora. – Me animei, e ele abaixou o rosto.
- Sabe .. no dia que você acordou .. – ele começou. – eu pensei que seria fácil ver você indo embora,
porque eu estava com medo do que ia acontecer comigo. Você sabe .. uma garota vítima de um crime na
sua casa .. sei lá, eu pensei que você pudesse pensar errado sobre mim. Mas inconscientemente eu me
acostumei com você. É como se você fizesse parte disso aqui, e agora, depois de um mês então ..- sorriu.-
chegar do show e saber que tem alguém me esperando é tão diferente. É bom. Saber que depois de três
horas em pé cantando, eu vou chegar e você vai estar deitada nesse sofá assistindo tv pra passar o tempo.
Saber que eu vou chegar e você vai me pedir pra contar tudo sobre o show, mesmo que você esteja
caindo de sono. – ele riu fraco. – Eu só acho que não sou bom nessa coisa de “não se apegar”.
Eu estava travada, não sabia o que dizer.
- É – é por isso que você não quer que eu vá?
- É por uma série de coisas .. sabe, a vida de um famoso parece ótima com festas, dinheiro, carros caros,
mulheres .. mas é difícil encontrar alguém que seja de verdade entende? Que não esteja com você por
interesse .. Eu deixei tudo pra trás, meus amigos, minha vida “normal”, meus pais, porque agora eu
raramente vejo eles, então no fundo eu não passo de uma pessoa sozinha.
- Não é fácil pra mim também Niall .. eu esqueci de toda a minha vida, e as únicas coisas que eu lembro só
são tragédias, eu não tinha ninguém antes, e agora eu não tenho nada no que me apoiar – Suspirei cansada.
– eu não sei nem o que te dizer ..
Ele sorriu fraco e aos poucos se aproximou. Se sentou a minha frente , e depois me encarou. Sua mão
segurou a minha e entrelaçou nossos dedos. Sua outra mão foi até o meu queixo e puxou o meu rosto para
cima. Sem que eu pudesse raciocinar muito, ele grudou seus lábios com os meus, apenas em um carinho.
Em poucos minutos eu senti a língua dele ir de encontro ao meu lábio pedindo passagem, que eu cedi é
claro.
Por incrível que pareça, aquilo pra mim não parecia novo .. era como se fizéssemos sempre, era como se
nos conhecêssemos. Niall me tomou, literalmente, em seus braços. Me abraçou com força e me puxou pra
mais perto. Suas mãos pareciam formar um campo protetor ao meu redor, e pela primeira vez em muito
tempo, eu me senti segura de verdade.
Eu me senti em paz. Niall era a minha paz.
Rompemos o beijo, ele me encarou .. suas íris azuis pareciam ainda mais lindas quando vistas tão de perto.
Suas mãos mantiveram o tal campo, enquanto as minhas, que estavam em seu cabelo, se encaixaram nas
laterais de seu rosto o acariciando.
- Não precisa dizer nada, só fica, podemos fazer isso juntos. - sussurrou
(...)
Durante todo o fim do mês eu e Niall permanecemos juntos, eu ainda não podia sair da casa dele .. mas a
essa altura eu já nem queria mais ir embora. Quando ele não fazia shows de final de semana, nós ficávamos
em casa, nos pegávamos, comíamos MUITO, nos pegávamos, assistimos alguma coisa e nos pegávamos
muito. Não era algo selvagem, não era como se precisássemos daquilo .. nós só queríamos, e sabíamos que
não iriamos fugir. Eu já não queria mais fugir de Niall.
Ele tem me ajudado em muita coisa, eu ainda fazia tratamento com psicólogos, e toda vez que eu voltava de
lá meio pensativa, alterada, ele sempre se oferecia para conversamos e quando eu não queria, ele tentava
ao máximo me distrair.
Mas dentre todas as coisas que Niall fez, a melhor .. a que mais me emocionou foi ter comprado o Bucky.
Um filhote que é uma das coisas mais preciosas que eu tenho.
Segundo Niall, ele o comprou porque eu ficaria muito sozinha enquanto ele estivesse em divulgação, ou em
turnê. Hoje, Bucky é como o nosso filho.
(...)
- Você teve mais algum flashback essa semana? – Perguntou meu psicólogo. Ele estava sentado a minha
frente, e eu estava deitada em um divã confortável.
- Não .. mas hoje de manhã eu recebi uma ligação .. era da delegacia. – Suspirei olhando teto. – Eles foram
presos .. finalmente, todos eles foram presos e em breve serão julgados. – Sorri aliviada olhando para o Dr.
Coleman, ele sorriu feliz.
- Na sua primeira consulta comigo, você disse que não se sentia segura o suficiente para voltar pra casa ..
você acha que agora já pode voltar?
- Agora eu vejo que eu sempre estive em casa! – o olhei sorrindo novamente, ele fez o mesmo
concordando comigo.



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