United Kingdom - LONDON
Leticia Dassi
Abri os olhos com um pouco de dificuldade, sentindo meu corpo reclamar pelo colchão duro que eu estava deitada. Suspirei um pouco cansada, deixando que meus olhos vasculhassem aquele quarto que não parecia nem um pouco com o meu. A janela do quarto estava aberta e eu podia ver que estava escuro lá fora, o que me assustou um pouco. Eu deveria estar no show e não deitada aqui. Tentei me levantar, mas senti algo no meu braço impedir de fazê-lo. Havia uma agulha conectada a um tubinho no meu braço, que levava a uma bolsa de soro bem acima dos meus olhos. Me encostei novamente na cama tentando me lembrar do que aconteceu para que eu viesse parar aqui neste hospital. As lembranças me fizeram me arrepender amargamente de tentar descobrir isso, pois tudo o que eu senti foi vergonha. Eu havia desmaiado no meio do palco.
Forcei meus olhos fechados, sentindo meu coração acelerar um pouco mais que o normal, deixando que uma dose de adrenalina corresse por minhas veias. Eu havia comido muita coisa antes do show começar, mas logo me arrependi e fui parar no primeiro banheiro que encontrei. Fiz o que eu sempre fazia. Não era a toa o desmaio. Meu corpo estava fraco e precisava de proteínas para se manter em pé. Mas eu simplesmente não podia subir no palco parecendo uma porca.
Meus pensamentos foram interrompidos quando ouvi o barulho da porta sendo aberta, chamando a atenção dos meus olhos, que no mesmo instante voltaram-se para porta a tempo de captar uma mulher ruiva, de mais ou menos quarenta anos de idade, passar por ali, com uma prancheta e uma caneta na mão. Ela sorriu pra mim quando percebeu que eu a observava.
— Boa noite, querida.
Eu: Boa noite. - respondi num fiozinho de voz, vendo-a sorrir gentilmente.
— Sou a Dra. Eliza, está se sentindo melhor?
Eu: Não muito. - respondi - Essa coisa no meu braço está me incomodando. Como faço pra me livrar disso? - ela riu, se aproximando mais de mim.
Eliza: Isso infelizmente não é possível. Esse soro serve como um alimento para o seu corpo, pra te manter viva e repor suas energias. - eu assenti, um pouco frustrada com aquela notícia. Eu nunca gostei de ser furada. Ela se sentou na cama, próximo aos meus pés. - Tem muita gente aí fora querendo ver como você está, mas antes, precisamos conversar um pouco, tudo bem?
Eu: Certo. - respondi quase permitindo que meus olhos se fechassem e me levasse para um lugar melhor.
Eliza: Bom, você chegou no hospital um tanto alterada, então tivemos que dar um remedinho pra você dormir um pouco. - eu juntei as sobrancelhas.
Eu: Eu não me lembro disso. - ela sorriu um pouco, anotando algo no papel preso a sua prancheta.
Eliza: Tudo bem, isso não é tão importante. - eu assenti, estranhando um pouco essa tal conversa. - Enquanto você dormia, eu e mais alguns médicos do hospital fizemos um tipo de check up em você e acabamos notando algumas coisas que uma moça da sua idade normalmente não tem.
Eu: Certo. - repeti, como uma motivação para que ela continuasse falando.
Eliza: Eu preciso te fazer uma pergunta. - eu assenti, vendo-a olhar em sua prancheta e logo depois me encarar - O que você faz depois que você come?
Aquela pergunta me pegou desprevenida. Eu não tinha ideia de que essa tal conversa que ela queria ter iria ser sobre isso, mas é um tanto óbvio, visto que estou num hospital e médicos servem pra essas coisas. Aquele silêncio parecia me apertar o pescoço a cada segundo que passava, me fazendo entrar numa espécie de pânico interno.
Eu: E-eu escovo meus dentes, como qualquer pessoa. - respondi um tanto roboticamente, vendo-a me encarar por alguns segundos e escrever algo no papel. Qual é?! É óbvio que ela não havia acreditado nessa. Suspirei.
Eliza: Tudo bem, essa foi uma boa resposta. - ela disse sorrindo como se soubesse que eu iria falar algo desse tipo - Bom, talvez você nunca tenha notado, mas há algumas cáries nos seus dentes. - ela disse e eu assenti lentamente, tentando entender. - Você está vinte quilos abaixo do normal e por conta disso, seus ossos estão bem a mostra. Suas unhas e cabelos estão fracos, sua pele frágil e seus lábios secos constantemente. Suas amídalas estão danificadas e seu sistema gastrointestinal também. Você sabe o que tudo isso indica? - ela perguntou e eu já sentia lágrimas se formarem em meus olhos. Eu neguei com a cabeça, fazendo-a continuar.
Eliza: Bulimia. - disse e uma lágrima escapou - Leticia, isso é muito grave!
Eu: Desculpe. - falei sentindo várias lágrimas caírem, uma atrás da outra.
Eliza: Não é pra mim que você deve pedir desculpas meu anjo, e sim para si mesma. - ela se aproximou de mim, agarrando minha mão que estava apoiada na cama - Você é uma moça tão bonita, tão jovem! E além disso, há astros da música pop aí fora querendo te ver, isso deve significar alguma coisa, certo? - ela brincou rindo junto comigo.
Eu: Não era pra ser assim. Acabou fugindo do meu controle! - eu expliquei, vendo-a me encarar com carinho.
Eliza: Eu sei bem como isso acontece, vejo casos assim frequentemente. - ela respondeu, acariciando minha mão - Se este desmaio não tivesse acontecido, você iria acabar morrendo. - disse, o que me fez chorar ainda mais - Mas eu estou disposta a te ajudar a superar tudo isso, você aceita? - eu assenti, vendo-a rir abertamente e me abraçar forte.
Eu: Muito obrigada por se importar comigo. - agradeci vendo-a se afastar um pouco de mim, ainda sorrindo.
Eliza: Eu não sou a única que me importo, não é? - ela disse rindo e se levantando, me fazendo lembrar do pessoal - Vou pedir para que entrem, mas só por alguns minutos, okay? Você precisa descansar.
Depois de me explicar mais algumas coisa em relação ao tratamento que eu seria obrigada a passar, ela saiu da sala e logo depois vi aquelas expressões de preocupação invadirem o quarto, fazendo com que eu me sentisse culpada. Minha mãe me abraçou forte e as lágrimas que eu estava tentando conter acabaram escapando.
Cecília: Eu estava tão preocupada com você, meu amor. - disse me apertando ainda mais, fazendo com que eu me sentisse mais confortável por estar ali.
Eu: Me desculpe, mãe. Me desculpe. - falei sentindo meu coração apertar um pouco mais, acariciando meus cabelos.
Cecília: Shhh, não fala nada meu chuchu, o importante é que você está viva! - disse sorrindo e se afastando um pouco de mim sorrindo apesar de ter deixando escapar algumas lágrimas. Ela acariciou minha bochecha, me fazendo sorrir. - Eu te amo demais, meu raio de sol.
Minha mãe se levantou, deixando que tia Denise se sentasse ao meu lado e me entregasse um vasinho cheio de lavandas que segundo ela, trazem boa energia e felicidade. Eu as coloquei sobre um criado-mudo branco que estava ao lado da cama, a abraçando e agradecendo logo depois. Encarei os outros que estavam parados perto da porta, em silêncio. O silêncio que foi quebrado por um Liam calmo e cauteloso.
Liam: Eu pensei que iria perder você. - ele disse, com os braços escondidos atrás de seu corpo, sem me encarar.
Eu: Que exagero, Liam. - falei sorrindo um pouco - Eu não deixaria de te atormentar assim tão fácil. - eu o vi sorrir e vir em minha direção, me abraçando forte e depositando um beijo em minha testa depois. - Mais alguém quer demonstrar seu amor e carinho por mim?
Louis: Até parece que alguém gosta tanto assim de você a ponto de fazer isso. - disse sorrindo daquele jeito infantil que ele tem, me fazendo rir. Eu juro que só não corri para abraçá-lo por causa daquele soro maldito.
Niall: Você sabe que é importante pra todos nós, Leticia. - disse vindo em minha direção e me apertando em seus braços - Por isso que eu estava tentando te ajudar. - disse baixo pra mim, fazendo com que eu fechasse meus olhos e prendesse as lágrimas.
Eu: Me desculpe por isso, Niall. - falei, ainda em seu abraço - Mas eu vou começar um tratamento agora, eu vou melhorar, você vai ver.
Niall: Eu confio em você, lagartixa. - disse me fazendo rir, dando espaço para que outra pessoa se sentasse ao meu lado. Harry sorria abertamente pra mim, segurando minha mão firmemente.
Harry: Ver você rindo desse jeito me deixa tão aliviado. - disse me fazendo sorrir - Eu praticamente entrei em colapso quando vi você no chão, mas é bom ver que você está bem.
Eu: Foi só um susto, cachos. - falei apertando sua mão, enquanto ele sorria um pouco desconfortável.
Harry: Não sei muito bem como dizer isso, mas... Nós já sabemos. - ele disse, me surpreendendo. Eu assenti, forçando um sorriso.
Eu: Oh, tudo bem eu... Tudo bem.
Harry: Não precisa ficar assim, Leca. - disse e eu assenti, vendo-o sorrir gentilmente - Nós estamos aqui pra te ajudar, afinal, como você mesmo diz, amigos servem pra essas coisas.
Eu: Acontece que pra mim vocês são mais que amigos, cachos. Nós somos uma família grande e unida, como naqueles filmes. - eu falei sentindo meus olhos lacrimejarem, fazendo-o rir e me abraçar forte. Depois do abraço, ele se levantou e Zayn se sentou rapidamente ao meu lado, sorrindo nervoso.
Zayn: Eu sabia que você não estava bem. - disse e eu sorri de canto, envergonhada.
Eu: Mas eu vou ficar. - respondi - Principalmente se eu tiver seu apoio. - ele sorriu, acariciando meu rosto e me beijando nos lábios.
Zayn: Eu já fazia isso antes, não vai ser difícil. - eu sorri, com a testa encostada na dele, rindo. - É um alívio saber que você está bem.
Eu: É, pra mim também. - falei vendo-o se afastar e duas pessoas ficarem olhando para o chão. Meu coração acelerou quando Justin veio em minha direção e se sentou calmamente ao meu lado.
Justin: Por favor, nunca mais me dê um susto desses, Leticia. - disse baixo, me fazendo sorrir sem muita coragem de encará-lo. - Eu sei que não tenho sido a melhor pessoa com você nos últimos tempos, mas é que...
Eu: Justin, esquece isso, tá? Isso já ficou pra trás e eu não guardo nenhuma mágoa sua. Não tem porque ficar insistindo.
Justin: Ainda bem que você pensa assim. - disse sorrindo, pegando minha mão carinhosamente - Acho que somos melhor como amigos do que como um casal, não é? - ele disse rindo junto comigo.
Eu: Com certeza. - falei vendo-o me encarar no fundo dos olhos.
Justin: Saiba que apesar de qualquer coisa, eu vou estar do seu lado sempre. - disse e eu estiquei o braço para abraçá-lo e assim fizemos.
Eu: Obrigada. - falei sorrindo durante o abraço.
Alguns segundos depois, ouvi duas batidas na porta e a cabeça de Dra. Eliza aparecer no quarto, colocando todo o seu corpo pra dentro logo depois. Ela sorria, talvez um tanto envergonhada por atrapalhar o momento.
Eliza: Me desculpe por entrar assim, mas é que o horário de visita acabou e nossa princesinha precisa descansar. - disse e todos assentiram, vindo se despedir de mim e sair porta a fora. Por algum motivo, Bianca não havia falado comigo e estava parada, quieta encostada na parede. - Senhorita?
Bianca: Eu só preciso de dois minutos.
Quando ela levantou sua cabeça para encarar a Dra, vi que ela estava um tanto séria, mas com um olhar triste. A Dra. Eliza me olhou e eu fiz um gesto positivo com a cabeça, fazendo-a assentir e sair do quarto, me deixando ali com Bianca. O silêncio estava incômodo, mas não durou muito tempo pois a voz chorosa da minha amiga fez-se presente.
Bianca: Porque você não me contou antes?
Aquela pergunta me pegou completamente desprevenida, fazendo com que as lágrimas que eu segurava caíssem de vez, apertando meu peito. Ela não me encarava e eu também não tinha coragem para encará-la. Eu sabia que tinha errado em não contar pra ela, mas esse era um problema que eu não queria que acabasse afetando a todos como acabou acontecendo.
Eu: Eu queria te deixar fora disso. - respondi, finalmente a encarando.
Bianca: O que aconteceu com a gente? - ela questionou, secando as lágrimas de seu rosto e caminhando em minha direção, se sentando na cama ao meu lado - Nós costumávamos ser tão próximas uma da outra, contar coisas, compartilhar segredos. Agora estamos tão distantes!
Eu: Eu infelizmente tenho que concordar. - falei, vendo-a me encarar com os olhos ainda marejados.
Bianca: Eu pensei que iria perder minha amiga. - disse começando a chorar, fazendo com que eu sentisse um aperto. - Eu acho que iria perder o rumo se acontecesse alguma coisa muito grave com você, afinal, você é como uma irmã pra mim. Mas - começou, sorrindo e secando as lágrimas, enquanto eu fazia o mesmo - o importante é que você está bem e que vai começar a fazer o tratamento, como a doutora disse.
Eu: Não estou muito animada com isso, mas eu estou disposta a fazer isso por vocês e também por mim. - ela sorriu e abaixou os olhos.
Bianca: Eu deveria ter percebido que tinha algo errado com você, eu deveria...
Eu: Para, Bê. Não era obrigação sua fazer isso, até porque eu vivia me escondendo pelos cantos e como eu disse, não queria que você se envolvesse no meio disso tudo. - comecei - O Niall só sabia porque ele me pegou fazendo isso uma vez e não teve como escapar daquela situação.
Bianca: Até agora não entendo o que te levou a fazer tudo isso.
E então, eu contei tudo a ela. Contei sobre os insultos e piadinhas que eu era obrigada a aturar toda vez que eu passava pelas portas daquela academia. Mas, surpreendentemente, Bianca me disse que Brian e Grace haviam gravado um vídeo pra mim e mandado para Justin, que entregou seu celular para Bê para que eu pudesse ver.
"Leticia, meu anjo, temos uma boa notícia pra você! Grace e eu descobrimos quais eram as meninas que insultavam você e as expulsamos da companhia. - Grace tinha um sorriso largo no rosto, que automaticamente me fez sorrir também - Estamos ansiosos pela sua recuperação e pela sua volta aqui na academia! — EU TAMBÉM! - CJ apareceu no fundo do vídeo, com um sorriso encantador no rosto, me fazendo rir. - Melhoras, meu amor!"
Bianca guardou o celular de Justin no bolso de seu casaco, sorrindo pra mim novamente. Eu queria que ela ficasse aqui comigo, mas a hora de visita já havia acabado e a Dra. Eliza já havia vindo chamá-la. Eu teria que ficar no hospital para realizar mais alguns exames e conhecer as pessoas que iriam me ajudar com meu tratamento, que segundo eles, iriam durar vários meses. Mas eu estava disposta a isso.
Depois de comer e me ajeitar naquela cama, a luz foi desligada e eu fui deixada sozinha no quarto para que pudesse descansar. Mas, quando eu estava quase pegando no sono, o som da porta sendo aberta me assustou e me fez sentar na cama, procurando algo no escuro para que eu pudesse me defender de seja lá quem fosse que estava naquele quarto. Mas a luz do quarto foi ligada e eu me deparei com um médico com uma sacola branca na mão. Juntei minhas sobrancelhas, enquanto o médico se livrava da touca e da máscara de usava, revelando um riso divertido no rosto. Era Bianca.
Eu: Bianca? O que você está fazendo aqui? - perguntei assustada, mas rindo ao mesmo tempo. A cena era hilária.
Bianca: Bom, eu disse que eu iria voltar, só não falei quando. - eu comecei a gargalhar, vendo-a se sentar ao meu lado e despejar sobre a cama o que havia dentro da sacola. - Quando eu saí daqui eu passei num mercadinho e comprei esses doces pra gente. - disse.
Eu: Onde você conseguiu essa roupa ridícula? - falei abrindo um dos pacotes de jujuba, já jogando várias delas na boca.
Bianca: Eu entrei em um dos vestiários e peguei. - disse, como se fosse a coisa mais fácil do mundo, me fazendo gargalhar e quase engasgar com as balas.
E a madrugada toda foi assim. Risos e gargalhadas censuradas, doces e mais doces, papeis de bala e fotos idiotas a todo o momento, trazendo de volta nossa velha e querida amizade, como nos tempos da adolescência. Era bom tê-la comigo num momento tão difícil. E era incrível a capacidade que ela tinha de tornar coisas difíceis na coisa mais fácil e divertida do mundo. Eu amava isso.
DIAS DEPOIS...
Cecília: Você sabe que se eu pudesse eu ficaria aqui pra cuidar de você, não sabe meu anjo? Mas só estou indo embora porque você está reagindo bem ao tratamento e tem muitas pessoas que cuidam de você muito melhor do que eu.
Eu: Mãe, isso não é verdade! - falei, sentindo-a me apertar mais contra seu corpo, provavelmente a beira do choro. - Ninguém cuida de mim melhor do que você, entendeu? Você é minha mãe!
Cecília: E eu morro de orgulho disso! - disse, beijando minha testa, me arrancando um sorriso. - Eu te amo, minha filha, se cuida!
Eu: Pode deixar. - falei, vendo-a sorrir.
Depois de mais um abraço apertado, eu acenei quando ela já estava lá na frente, ao lado de tia Denise que arrastava sua mala enorme. Zayn me abraçou de lado, enquanto eu ouvia um soluço do meu outro lado.
Bianca: Eu ainda não acredito que tia Cecília ainda conseguiu levar o vestido! - disse parando de chorar e me fazendo rir - Ela é minha ídola!
Harry: Bê, ídola é uma palavra inexistente! - ele disse rindo, enquanto acariciava os braços dela. Ela o encarou.
Bianca: Pois agora eu acabei de inventar! - disse fazendo o namorado revirar os olhos, enquanto eu ria junto com o Zayn.
Eu: Vou criar um dicionário chamado Dicionário Bianca da Língua Inglesa! - disse fazendo com que todos gargalhassem.
Estava feliz por tudo ter começado a se encaixar na minha vida. O tratamento estava me fazendo muito bem e, apesar de ter algumas recaídas de vez em quando, eu estava conseguindo começar a comer sem sentir toda aquela culpa que acabava me consumindo. O número de vômitos estava diminuindo e com apenas alguns dias de tratamento, eu havia ganhado um quilo e não estava surtando por causa disso. Claro que o apoio que eu estava recebendo ajudava bastante nisso. Principalmente o apoio de uma pessoa.
Justin e eu estávamos num relacionamento bem legal e toda aquela coisa do passado havia ficado lá mesmo. Não me sentia mais constrangida quando ele estava por perto e eu sentia que isso iria melhorar a cada dia. Minha relação com Zayn também estava ótima, mas ainda não tinha uma definição. E sinceramente, eu não me importava muito com isso. Contanto que ele estivesse ao meu lado, estava tudo certo.
Zayn: Está com fome? - perguntou sem tirar os olhos da estrada, com as duas mãos no volante. Ele me encarou por um segundo.
Eu: Sim, muita fome. - ouvir essa frase sair da minha boca ainda era estranho, mas eu estava me acostumando com isso.
Zayn: E o que você quer comer? - perguntou me encarando novamente, agora com um sorriso no rosto. Eu pensei por um segundo.
Eu: Faz muito tempo que eu não como batatas fritas. - respondi - Mas não quero comer qualquer batata. Tem que ser a do McDonalds!
Zayn: Eu concordo! - ele disse, rindo - Vamos comer a melhor batatinha frita do mundo, então.
Na mesa, ele começou a fazer brincadeiras que me fizeram quase engasgar de tanto que eu ri. Colocou duas batatas na boca com metade pra fora, como se fossem presas. Eu aproveitei, peguei uma das minhas e enfiei no nariz dele, que se afastou rapidamente com o susto, dando muita risada.
Eu: Eu duvido você comer essa babata! - falei vendo-o rir.
Zayn: Ah, é minha própria melequinha, acho que não tem problema. - disse enfiando a batatinha toda na boca, enquanto eu quase gritava de tanto nojo.
Eu: Argh, como você é porco! - eu falei gargalhando, enquanto ele continuava mastigando. - Melequinha? Não acredito que você usou essa palavra!
Zayn: Ah, qual é o problema? - questionou se sentindo ofendido - Eu acho uma palavra bonitinha. É melhor do que melecão. - eu simplesmente não consegui permanecer na minha cadeira. Eu acabei caindo de tanto dar risada, vendo-o rir ainda mais de mim.
Eu: Vai ficar rindo? Me ajuda, imprestável! - eu exclamei num fôlego só, porque apesar da aparente raiva, eu simplesmente não conseguia aguentar vê-lo rir daquela forma e ficar séria. Era divertido. Ele se levantou e me puxou pela mão para que eu ficasse de pé. Assim que me levantei, ele colocou seus braços ao redor da minha cintura, sorrindo lindamente. Eu sorri também.
Eu: Eu não conhecia esse seu lado, Zayn Malik. - afirmei, vendo-o alargar mais o sorriso, fazendo carinho na minha bochecha.
Zayn: Você sempre tira o melhor de mim, Leticia Dassi.
E um beijo foi o fim da conversa. Parece que aquelas lavandas que tia Denise me deu estão fazendo mesmo efeito.
E AÍ, GARELA?
Peço desculpas novamente por ter demorado uma eternidade pra postar de novo, mas é que eu acabei de concluir uma fanfic e meio que estou de luto hahahaha sei que isso parece ridículo, mas é assim que as autoras se sentem quando terminam uma história que gostam muito. Mas apesar de tudo, estou mesmo bem embolorada com toda essa coisa de começar uma nova fanfic, com outros personagens e uma história completamente diferente. Mas de qualquer forma, eu estou de volta pra vocês com esse capítulo que eu amei escrever, apesar de eu achar que vai ficar meio confuso pra vocês, já que é tanta coisa num bolo só hahahaha Mas eu agradeço pelo carinho e pela paciência de vocês, por esperar pela fanfic sempre, você são maravilhosos ♥ Espero que tenham gostado desse capítulo, hein?! Ele deu um pouquinho de trabalho, mas acho que valeu a pena. Fiquem com Deus e se cuidem xoxo
Peço desculpas novamente por ter demorado uma eternidade pra postar de novo, mas é que eu acabei de concluir uma fanfic e meio que estou de luto hahahaha sei que isso parece ridículo, mas é assim que as autoras se sentem quando terminam uma história que gostam muito. Mas apesar de tudo, estou mesmo bem embolorada com toda essa coisa de começar uma nova fanfic, com outros personagens e uma história completamente diferente. Mas de qualquer forma, eu estou de volta pra vocês com esse capítulo que eu amei escrever, apesar de eu achar que vai ficar meio confuso pra vocês, já que é tanta coisa num bolo só hahahaha Mas eu agradeço pelo carinho e pela paciência de vocês, por esperar pela fanfic sempre, você são maravilhosos ♥ Espero que tenham gostado desse capítulo, hein?! Ele deu um pouquinho de trabalho, mas acho que valeu a pena. Fiquem com Deus e se cuidem xoxo
Bê literalmente quase me deu um treco de tanta demora ,mais voltoooou ��
ResponderExcluirPeço desculpas por isso amor e agradeço a paciência e o carinho, LINDA ♥ xoxo
Excluiraaaah mds continua , continua to jogada meu Deus , perfeitos demais esses casais !!
ResponderExcluirAh, obrigada meu anjo, fico feliz que tenha gostado tanto do capítulo a ponto de se jogar (???) HAHAHAHA Eu vou postar logo, certo? Certo. xoxo
Excluironde vc conseguiu esse layout??
ResponderExcluirEu não sou a dona do blog amor, sou apenas uma colaboradora, então não sei responder essa pergunta (: xoxo
ExcluirChorei nesse cap gente naum tem como ser tão perfeito assim.: o
ResponderExcluirEh eh escritora tambem toda perfeita neh u.u
Este comentário foi removido pelo autor.
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