05/09/2014

O Juramento Capítulo Vinte e Cinco

Matthew deu um passo à frente e tirou o capuz da primeira pessoa. Margareth. "



Meu coração se apertou e meus olhos marejaram com o que pensava que vinha em seguida. Tentei ir na direção dela, mas os guardas que estavam ao meu lado seguraram meus braços e forçaram minhas costas para baixo, fazendo-me ajoelhar. Matthew se aproximou, ficando de frente para Margareth. Ela estava confusa e assustada, não sabendo para quem olhar. Quando Matthew se aproximou dela, alguém atravessou a multidão. Quando chegou ao lado dele, a reconheci: Tracy. O que ela estaria fazendo lá ? No meio de toda a confusão ?
Matthew sorriu para ela e abriu os braços.
- Irmãzinha ! - Disse, com doçura de mais na voz.
- Perdi a diversão ? - E deu um sorriso malicioso.
- Quer fazer as honras ?
Ela se aproximou de mim e me olhou.
- Tracy ? O que está fazendo aqui ?
- Acho que não me apresentei corretamente. - Se abaixou e fez um reverência exagerada e debochada - Sou Mihaela.
- Mihaela ? - Perguntei confusa.
- Sim, queridinha. A irmãzinha do Matthew. 
- Irmã ? 
- Vamos botar o papo em dia depois. Tenho coisas mais agradáveis para fazer.
Ela se aproximou de Margareth. Desesperada, tentei me soltar, mas foi inútil. Sabendo o que ia acontecer, fechei os olhos com força. Segundos depois, ouvi um grito abafado e tudo ficou silencioso. Abri os olhos e Margareth estava caída. Tracy, agora Mihaela, segurava algo vermelho e molhado nas mãos: um coração. Olhou-o uma vez, depois o jogou de lado.
- Que pena Serena, perdeu toda a diversão. - Disse Matthew.
Ele pulou corpo de Margareth e caminhou para a segunda pessoa. Tirou o capuz e os olhos de Chelsea encontraram os meus. Mihaela se aproximou dela. Olhando por cima dos ombros de Chelsea, Harry me olhava. Pela sua expressão, ele sentia tanto quanto eu. Querendo a qualquer custo salvar Chelsea, consegui soltar um braço e tentei correr em direção dela, mas me seguraram de novo. Foi distração suficiente para ela conseguir correr. Estava fraca e cheia de ferimentos, mas tentou. Ela correu rápido. Mais rápido que o normal, como uma vampira. Mihaela foi mais rápida e a pegou, trazendo-a de volta. Mihaela a imobilizou infincando uma estaca na perna dela. Quando Chelsea gritou, pude ver suas presas. Antes que Mihaela terminasse o serviço, Harry se soltou e tentou imobilizá-la, mas Matthew atirou nele - um em cada perna e dois no peito, imobilizando-o e fazendo-o cair. 
- Já que você perdeu toda a diversão da primeira vez, agora ficará de olhos abertos. - Disse Matthew, se aproximando e me compelindo.

Tentei resistir ao máximo, mas era praticamente impossível. Não conseguia fechar os olhos. Mihaela se aproximou dela. Antes que tudo pudesse acontecer, Chelsea me olhou com ternura e sorriu. Mihaela afundou as mãos no coração dela e o arrancou com violência, fazendo espirrar sangue em meu vestido branco.

Matthew me liberou assim que consegui ficar em pé. Corri para o quarto e fechei a porta com força. Desabei em lágrimas na cama. Elas queimavam meu rosto. Só chorei daquele jeito quando meus pais morreram: que fazia meu corpo tremer e com soluços. A imagem de Margareth e Chelsea sendo mortas ficará vívida na minha mente para sempre. Mortas por ele. Mesmo que fosse pelas mãos de Mihaela, sem ele isso tudo nunca teria acontecido. Eu o adiava. As lembranças da duas vinham como bombas em minha mente: Eu e Chelsea saindo para fazer compras; ela sempre me ajudava a escolher as roupas; saindo para tomar café; nós comendo torta de morango, sua preferida; nós ficando bêbadas juntas, como prometemos ficar um dia; nós falando mal de meninos que agiam como idiotas; e como sussurrávamos uma para a outra na rua quando víamos algum menino bonito; quando ela preparava festas surpresa de aniversário; de como me confortava toda vez que sentia falta dos meus pais; do brilho de seus olhos; de seu sorriso meigo; de como sua risada era alta e me fazia ter vontade de rir também. A imagem dela sorrindo para mim a última vez, não querendo deixar minha última lembrança dela como algo totalmente terrível. Querendo me confortar e dizer que tudo ficaria bem, que ela ficaria bem. Agora, tudo estava acabado.
E Margareth, que foi como uma mãe para mim. Sempre consolando e dando conselhos, até brigando; perguntando sobre namorados e os meninos bonitos da escola; como seus olhos brilhavam toda vez que estava alegre; ela preparando minha comida preferida; ajudando meus pais desde quando era pequena. Tudo se foi. Se foi por causa dele. 
E tudo ficava mais confuso: Tracy virava Mihaela, uma vampira que era irmã de Matthew. O que Harry estava fazendo com ela ? Se aliando ao inimigo ? E Chelsea era uma vampira.
Bateram na porta. 
Não queria atender ninguém. Não conseguia. Mas as batidas continuaram e tive que ir abrir.
Do outro lado da porta, Harry levantou o olhar para mim. Não resistindo, corri para seus braços. Precisava de conforto e ele era o único que conseguia em horas de desespero. Ele apertou os braços em volta de mim e me ergueu um pouco do chão, me levando de volta para o quarto e fechando a porta com o pé. 
Assim que as lágrimas cessaram um pouco, soltei o pescoço dele para olhá-lo nos olhos.
Ele me compreendera. Também tinha sentido a morte delas.
- Posso passar a noite com você ? - Perguntou.
Eu queria. Queria muito. Passar a noite nos braços de Harry. Em meio ao conforto e paz, deixando de lado todas as coisas ruins. Me entregar a um momento de prazer e esquecer a dor.
- Pode.
Ele foi preparar a cama, enquanto trocava de roupa, jogando fora o vestido manchado de sangue. Coloquei roupas confortáveis e fui me deitar. Harry já estava na cama. Olhei para a camisa dele, com buracos de bala e sangue. Não conseguiria esquecer essa noite com ela tão perto de mim. Ele seguiu meu olhar e assentiu.
- Vou tirá-la. - Ele disse.
Começou a desabotoar e deixou que ela deslizasse pelas costas até sair por completo e jogá-la no banheiro escuro. 
Engatinhei até seu lado e deitei de costas para ele, que me abraçou por trás. Ele praticamente respirava na minha orelha. E sabia que estava apoiando a cabeça nas mãos e me observando. Fazia círculos com os dedos na pele desnuda do meu braço, causando-me um arrepio. Ele pegou minha mão e a beijou, e foi subindo até meu pescoço.
- Eu anseio tocar sua pele, sentir seu cheiro, beijar sua boca, sentir seu coração acelerado por mim. - Disse no meu ouvido. 
Estava de olhos fechados, deixando as sensações aflorarem dentro de mim. Beijou meu maxilar, e senti sua mão entrando de baixo da minha regata e levantando-a. 
- Harry. - Alertei. Tentando me controlar.
- Me diz se não querer. - murmurou em meu ouvido.
Mordiscou minha orelha e por baixo da regata soltou meu sutiã. 
- Não ... quero. - Disse entre um suspiro e outro.
Lembrei dos acontecimentos e das mortes. Se seria falta de respeito. Nem tinha se passado um dia. Tentava resistir.
- Não me convenceu. - Falou e deslizou a mão pela minha coxa.
- Por favor. 
Não sabia se estava implorando ou protestando. Só sabia que o queria. Queria desesperadamente. Me rendi as provocações e ao desejo. Deitei de barriga para cima, fazendo-o deitar sobre mim. Ele pegou minha coxa e a levou até suas costas. Me beijou calorosamente. Um desejo insaciável e feroz. Enterrei minha mão em seus cachos, sentido-os deslizar pelos meus dedos. A outra estava em sua cintura, puxando-o para mais perto. Sua língua explorava minha boca. Em meio aos beijos, gemíamos de prazer. Ele apertava minha coxa e minha cintura. Ele distribui beijos pelo meu maxilar e desceu até o pescoço. Chegando ao meu ombro. Desceu a alça da regata e beijou o local. Colocou as mãos dentro da blusa e a tirou. Minha mão encontrou o botão de sua calça e o abri. Girei, ficando sobre ele. Puxei sua calça até tirá-la por completo, deixando á mostra sua cueca preta. Sentei em cima dele que se sentou junto. Passava a mão pelas minhas costas e beijava meu pescoço. Ele deslizou a mão até meu ombro e deixou o sutiã escorregar para baixo. Arqueei as costas para trás, quanto ele distribuía beijos na minha barriga até chegar aos seios. Ele me jogou para o lado e tirou meu short. Se ajoelhou na minha frente e pegou uma de minhas pernas. Beijou meu pé e foi descendo pela coxa até chegar na virilha. Passou a mão pela minha intimidade, fazendo-me suspirar, e tirou minha calcinha. Deitou em cima de mim e me beijou com mais intensidade. Minha mão alcançou a barrinha da sua cueca e a tirei. Envolvi sua cintura com as pernas, e ele me penetrou. Senti quando ele estremeceu de prazer, junto a mim. Ele começou devagar, mas com o tempo foi ficando mais rápido. Suas investidas me enchendo de prazer e fazendo-me estremecer. Ele me beijou e mordeu meu lábio inferior. Ele gemia de prazer entre meus lábios. Ele continuou com um ritmo acelerado e colocou a cabeça entre meus cabelos, no ombro. Fechei os olhos tentando controlar minha respiração, em meio a explosão de prazer. Gemi de prazer e arranhei suas costas. Ele se apoiou nos braços e continuou com as investidas, beijando um seio e acariciando o outro com a mão. Depois de meia hora, ele dá sua última investida. Estremecendo de prazer enquanto chega ao clímax. Deixou seu corpo mole cair sobre o meu. Os dois estavam suados e tomados pelas sensações arrebatadoras. Ele puxou o lençol ,enquanto caiu para o meu lado, e nos cobriu, fazendo-me deitar em seu peito.


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4 comentários:

  1. Anônimo18:19

    Continuaaa aaah, to amando muito by: Drica

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  2. Anônimo13:20

    Preciso do outros cap pra entender mas ta prft será q poderia mandar o link???

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    Respostas
    1. http://imaginecomonedeirection.blogspot.com.br/p/sinopse-eu-corria-o-mas-rapido-possivel.html

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  3. Omggg *---* esse capituloo :3 perfect continuaa logoo

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