Mal passei a perna pela janela e alguém me puxou pela cintura, fazendo-me voltar. Me seguraram pela gola da blusa, prensando-me na parede.
- O que está fazendo aqui ? - Matthew perguntou. Pelo seu hálito, percebi que andou bebendo e não parecia muito feliz. Era como andava nos últimos tempos.
- Vim falar com você. - Respondi, esperando que minha voz soasse o mais inocente possível.
- Sabia que existe campainha ? - Ele perguntou, me levantando um pouco do chão.
- Eu toquei, mas você não atendeu. Então, resolvi entrar pela janela e te esperar. Pensei que fosse gostar da surpresa.
- Me diga a verdade. - Disse, em um tom mais firme.
- Você estava agindo estranho, e Harry me disse que você era perigoso. Então, resolvi vim investigar, para tentar descobrir algo. - Disparei, sem controle nenhum. Ele me compeliu.
- Desculpa, mas não tenho tempo para suas brincadeiras de detetive. Vá embora.
Ele me soltou e comecei a sair na direção do jardim.
- Dez ... - Olhei para trás, confusa por ele ter dito aquilo enquanto saia.
- Nove ... - Ele continuou. Desencostou da parede e começou a andar calmamente na minha direção.
- Oito ... - Não parei de andar. Ele estava fazendo uma contagem regressiva, antes de vir atrás de mim. Olhei para trás e seus olhos estavam vermelhos e selvagens.
Comecei a correr. Sabia que não tinha muitas chances, mas precisava tentar.
Consegui correr até o carro, antes de esbarrar nele. Tentei gritar, mas ele tapou minha boca e me prensou no carro.
- Sabe princesa, agora me deu uma vontade de brincar. - Disse no meu ouvido, com um tom irônico.
Me virou de costas e continuou com a mão na minha boca. Me levou até o quintal dos fundos, onde poderia ser morta sem vestígios ou testemunhas. Senti o peso do corpo dele contra o meu. Ele me jogou no chão e caiu em cima de mim logo em seguida. Ele era muito mais pesado e não conseguia me mexer ou respirar direito. O cascalho no meio da grama machucava meu rosto. Não poderia ser simplesmente morta, tinha que ser torturada antes. O corpo dele rolou para o lado, e alguém me levantou. Olhei para Harry confusa, depois para o corpo caído de Matthew.
- Você matou ele ? - Perguntei.
- Não. Só quebrei o pescoço dele. Não matou, mas imobilizou por um tempo.
- Obrigada.
Mesmo depois de tudo, ele ainda vinha me salvar.
Ele limpou minha bochecha e colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
- Quantas vezes preciso dizer que sempre vou te encontrar ?
Ficamos nos olhando. Seus olhos pareciam me pedir desculpas, mas eu não sabia pelo quê.
- Me leva até em casa ? - Perguntei.
- Quero te levar para qualquer lugar menos para casa. - Seu tom era de flerte.
Chegamos e ele estacionou o carro. Pelo menos não brigou comigo por ter ido até lá. Fiquei pensando no caminho, em como era estar no mesmo carro que Harry. Antigamente, seria um lugar íntimo para nós, com trocas de carícias e beijos. Mas hoje,percebi que isso não aconteceria. O clima era tenso e constrangedor para os dois. Coloquei a mão na maçaneta, mas ele já tinha saído do carro e abriu a porta para mim.
Estávamos passando pelo sofá, ele estava andando na minha frente, em direção a escada, mas se virou abruptamente e trombei com ele.
- Serena, eu ...
Acabamos caindo no sofá. Percebi que ele caiu de propósito, pois era mais forte que eu, e uma trombada não o faria cair. Acabamos rindo juntos, e percebi que gostava da risada dele. Fomos parando aos poucos, percebendo na posição em que estávamos.
- O que queria me falar ? - Perguntei, já com a respiração entrecortada.
- Já não importa mais.
Ele começou a acariciar minha bochecha.
- Isso está ficando muito repetitivo. - Ele disse.
- E é ruim ?
O celular dele tocou, na mesinha de centro. Ele pareceu não se importar, mas quando olhei de soslaio vi que era Tracy. Saí de cima dele, com as bochechas vermelhas. Ele pareceu não entender o meu ato.
- Deveria atender. - Disse, me recompondo.
Ele pegou o celular na mesa e viu a chamada.
- Serena, não ..
Interrompi ele :
- Tudo bem, vou para o meu quarto.
Ao subir as escadas, senti as lágrimas querendo escorrer, mas engoli em seco e continuei. Ele me chamava, mas não olhei para trás.
Ás duas da manhã acordei com um barulho. Me sentei lentamente na cama e esperei para ouvir novamente. Pareciam passos. Saí da cama e peguei meu celular para poder ligar para a polícia caso alguém estivesse entrando na casa. Abri a porta e olhei o corredor: vazio. Saí com cuidado e fui até o quarto de Harry para chamá-lo. Mas ele não estava na cama e no primeiro andar estava tudo escuro, sem sinal dele. Voltei para o meu quarto. Ao fechar a porta ouvi mais passos subindo as escadas. Me aprecei e me escondi no closet. Comecei a discar o número da polícia, mas abriram a porta com força.
Entrou uma pessoa no closet. Um homem. Ao perceber que estava com o celular na mão, o tirou de mim e o esmagou com as mãos. Vampiro.
Me pegou pelos braços e me levantou, tirando-me de lá. Ao sair, vi que tinham mais dois homens no quarto. Estava escuro e não pude ver seus rostos. Um deles me jogou na cama e subiu em cima de mim, me imobilizando. Pegou meus braços e os esticou para baixos. Pegou uma corda com o comparsa e amarrou meus pulsos.
Antes que pudesse gritar por ajuda, ele me compeliu a não fazer isso.
- O que vocês querem ? - Murmurei.
O que estava em cima de mim fez um gesto para que o comparsa trouxesse algo.
Ele esticou mais meus braços e disse:
- Não vai doer nada.
Quando percebi que era uma seringa, ele já estava espetando-a na minha veia.
Depois de alguns segundos, me senti mais mole e fraca. Estava começando a ficar com sono. Meus sentidos estava se esvaindo, e a última coisa que vi foi o cara sair de cima de mim e me jogar nos ombros dele, em alguns segundos estávamos na porta da frente, saindo para à noite.
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Oi amoras !
O que acham que vai acontecer com a Serena ?
Espero que tenham gostado, e comentem, por favor !
Beijos ><
- O que está fazendo aqui ? - Matthew perguntou. Pelo seu hálito, percebi que andou bebendo e não parecia muito feliz. Era como andava nos últimos tempos.
- Vim falar com você. - Respondi, esperando que minha voz soasse o mais inocente possível.
- Sabia que existe campainha ? - Ele perguntou, me levantando um pouco do chão.
- Eu toquei, mas você não atendeu. Então, resolvi entrar pela janela e te esperar. Pensei que fosse gostar da surpresa.
- Me diga a verdade. - Disse, em um tom mais firme.
- Você estava agindo estranho, e Harry me disse que você era perigoso. Então, resolvi vim investigar, para tentar descobrir algo. - Disparei, sem controle nenhum. Ele me compeliu.
- Desculpa, mas não tenho tempo para suas brincadeiras de detetive. Vá embora.
Ele me soltou e comecei a sair na direção do jardim.
- Dez ... - Olhei para trás, confusa por ele ter dito aquilo enquanto saia.
- Nove ... - Ele continuou. Desencostou da parede e começou a andar calmamente na minha direção.
- Oito ... - Não parei de andar. Ele estava fazendo uma contagem regressiva, antes de vir atrás de mim. Olhei para trás e seus olhos estavam vermelhos e selvagens.
Comecei a correr. Sabia que não tinha muitas chances, mas precisava tentar.
Consegui correr até o carro, antes de esbarrar nele. Tentei gritar, mas ele tapou minha boca e me prensou no carro.
- Sabe princesa, agora me deu uma vontade de brincar. - Disse no meu ouvido, com um tom irônico.
Me virou de costas e continuou com a mão na minha boca. Me levou até o quintal dos fundos, onde poderia ser morta sem vestígios ou testemunhas. Senti o peso do corpo dele contra o meu. Ele me jogou no chão e caiu em cima de mim logo em seguida. Ele era muito mais pesado e não conseguia me mexer ou respirar direito. O cascalho no meio da grama machucava meu rosto. Não poderia ser simplesmente morta, tinha que ser torturada antes. O corpo dele rolou para o lado, e alguém me levantou. Olhei para Harry confusa, depois para o corpo caído de Matthew.
- Você matou ele ? - Perguntei.
- Não. Só quebrei o pescoço dele. Não matou, mas imobilizou por um tempo.
- Obrigada.
Mesmo depois de tudo, ele ainda vinha me salvar.
Ele limpou minha bochecha e colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
- Quantas vezes preciso dizer que sempre vou te encontrar ?
Ficamos nos olhando. Seus olhos pareciam me pedir desculpas, mas eu não sabia pelo quê.
- Me leva até em casa ? - Perguntei.
- Quero te levar para qualquer lugar menos para casa. - Seu tom era de flerte.
Chegamos e ele estacionou o carro. Pelo menos não brigou comigo por ter ido até lá. Fiquei pensando no caminho, em como era estar no mesmo carro que Harry. Antigamente, seria um lugar íntimo para nós, com trocas de carícias e beijos. Mas hoje,percebi que isso não aconteceria. O clima era tenso e constrangedor para os dois. Coloquei a mão na maçaneta, mas ele já tinha saído do carro e abriu a porta para mim.
Estávamos passando pelo sofá, ele estava andando na minha frente, em direção a escada, mas se virou abruptamente e trombei com ele.
- Serena, eu ...
Acabamos caindo no sofá. Percebi que ele caiu de propósito, pois era mais forte que eu, e uma trombada não o faria cair. Acabamos rindo juntos, e percebi que gostava da risada dele. Fomos parando aos poucos, percebendo na posição em que estávamos.
- O que queria me falar ? - Perguntei, já com a respiração entrecortada.
- Já não importa mais.
Ele começou a acariciar minha bochecha.
- Isso está ficando muito repetitivo. - Ele disse.
- E é ruim ?
O celular dele tocou, na mesinha de centro. Ele pareceu não se importar, mas quando olhei de soslaio vi que era Tracy. Saí de cima dele, com as bochechas vermelhas. Ele pareceu não entender o meu ato.
- Deveria atender. - Disse, me recompondo.
Ele pegou o celular na mesa e viu a chamada.
- Serena, não ..
Interrompi ele :
- Tudo bem, vou para o meu quarto.
Ao subir as escadas, senti as lágrimas querendo escorrer, mas engoli em seco e continuei. Ele me chamava, mas não olhei para trás.
Ás duas da manhã acordei com um barulho. Me sentei lentamente na cama e esperei para ouvir novamente. Pareciam passos. Saí da cama e peguei meu celular para poder ligar para a polícia caso alguém estivesse entrando na casa. Abri a porta e olhei o corredor: vazio. Saí com cuidado e fui até o quarto de Harry para chamá-lo. Mas ele não estava na cama e no primeiro andar estava tudo escuro, sem sinal dele. Voltei para o meu quarto. Ao fechar a porta ouvi mais passos subindo as escadas. Me aprecei e me escondi no closet. Comecei a discar o número da polícia, mas abriram a porta com força.
Entrou uma pessoa no closet. Um homem. Ao perceber que estava com o celular na mão, o tirou de mim e o esmagou com as mãos. Vampiro.
Me pegou pelos braços e me levantou, tirando-me de lá. Ao sair, vi que tinham mais dois homens no quarto. Estava escuro e não pude ver seus rostos. Um deles me jogou na cama e subiu em cima de mim, me imobilizando. Pegou meus braços e os esticou para baixos. Pegou uma corda com o comparsa e amarrou meus pulsos.
Antes que pudesse gritar por ajuda, ele me compeliu a não fazer isso.
- O que vocês querem ? - Murmurei.
O que estava em cima de mim fez um gesto para que o comparsa trouxesse algo.
Ele esticou mais meus braços e disse:
- Não vai doer nada.
Quando percebi que era uma seringa, ele já estava espetando-a na minha veia.
Depois de alguns segundos, me senti mais mole e fraca. Estava começando a ficar com sono. Meus sentidos estava se esvaindo, e a última coisa que vi foi o cara sair de cima de mim e me jogar nos ombros dele, em alguns segundos estávamos na porta da frente, saindo para à noite.
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Oi amoras !
O que acham que vai acontecer com a Serena ?
Espero que tenham gostado, e comentem, por favor !
Beijos ><
Estou apaixonada por esse imagine, continua aaah
ResponderExcluirContinuaaa ta cada dia mais perfeito *u* posataa logooo Bjsss *-----*
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